sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ex-pastor da IURD recebe indenização por danos morais

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu ganho de causa a Carlos Henrique de Araújo, que foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus no Rio de Janeiro entre 1999 a 2007, o que pode gerar centenas de possíveis indenizações trabalhistas por pastores de todo o país.
O elemento diferente desse processo é sua comparação com a função de vendedor ou representante comercial. O ex-pastor conseguiu provar que era cobrado por “metas” de arrecadação para a sede da igreja que ele cuidava e que, quando não conseguiu alcançar esses objetivos, seu salário de R$ 2.400, era cortado pela metade.
Até o momento, a maioria dos pedidos semelhantes podiam obter sucesso em instâncias inferiores, mas não havia jurisprudência do TST. Pelo entendimento da Justiça do Trabalho, o trabalho de sacerdotes nas igrejas é de caráter voluntário e baseado na fé, não em relações materiais. Sendo assim, padres e pastores não possuem uma relação trabalhista.
A IURD se defende, alegando que não existia qualquer vínculo empregatício, pois os pastores cuidam das igrejas “por um ato de amor”, sem “qualquer pretensão econômica”.
A igreja alega ainda que Araújo foi demitido devido às suspeitas de colegas de que desviou contribuições. Tal acusação foi considerada falsa pela Justiça, o que garantiu ao ex-pastor uma indenização por dano moral no valor de R$ 19 mil.
O pedido principal de Araújo é de R$ 155,7 mil, pois ele juntou ao processo recibos de pagamentos e testemunhos confirmando as metas de arrecadação e os ganhos. Além disso, comprovou que, por sua dedicação em tempo integral, “não podia exercer outra atividade” .
“Da análise do conjunto probatório, temos como certo que o autor não era, simplesmente, um “pastor” encarregado de pregar, e sim um prestador de serviços à instituição, com subordinação e metas a serem cumpridas, mediante pagamento de salário”, afirmou a desembargadora Ana Maria Moraes, mantendo o ganho de causa que o ex-pastor garantira em primeira instância.
A Universal recorreu ao TST, mas sem sucesso. O ministro Ives Gandra Martins Filho, do TST, disse que a decisão anterior ocorreu em “harmonia com as provas” e negou o recurso da igreja, que ao longo de todo o processo negou a existência de metas de arrecadação. As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.


Lanna Holder, pastora gay, debocha das igrejas Assembléias de Deus e Deus é amor em pregação em sua igreja gay

Foi postado no final do último mês de julho pelo canal MineirissimoBH, no youtube,  uma pregação de Lana Holder – famosa missionária que assumiu ser homossexual e fundou uma igreja para GLBTS em São Paulo – em sua igreja “Comunidade cidade refúgio”, na qual a pastora faz sátiras as igrejas Assembleias de Deus e Deus é Amor (IPDA).
Lanna, aproveitou histórias da época em que congregava na Assembléia de Deus antes de assumir o homossexualismo, para questionar a respeito das doutrinas impostas por igrejas, satirizando os usos e costumes da denominação centenária, das vezes que foi repreendida por seu pastor ao levar jovens da congregação para passeios que não o agradaram, sem falar a brincadeira, classificada como desrespeitosa ainda mais no pulpito de uma igreja, por ela a respeito da higiene dos fiéis da igreja Deus é amor, dizendo que os que lá são membros não usam sabonete ao tomar banho.
No meio da ministração a pastora afirma não estar falando mau da Assembléia de Deus mas sim do sistema opressor imposto por doutrinas “eu me lembro que a maioria das igrejas que eu entrava tinha aquele versículo de fora a fora, em cuidado de ti e da doutrina (…) isso não é nada mais do que usos e costumes (…) a maioria das pessoas vive debaixo dessa opressão, desse julgo.” afirma Lana Holder.
O responsável pela postagem do vídeo diz que o que Lanna cospe no prato que comeu (por já ter pertencido a IEAD) e completa lembrando de um versículo bíblico: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” [2 TM 4:3-4].
Diversos e nada surpreendentes foram os comentários em torno do vídeo postado no dia 31/07/11. O usuário “fillcrente”  foi o único que expressou sua opinião de certa forma a favor da palavra ministrada por Lanna. “Sabe que sob certa ótica eu gostei? A “pregação ” de Lanna Holder nos mostra o quão distantes muitas Igrejas Evangélicas estão distantes da autoridade Bíblica e estão a mercê da interpretação e da Palavra Profética do dito líder para entender a palavra. Já estes, detratores da Palavra de Deus, usam-se de termos vagos quando não explicados, ou muito amplos [unção, adoração...] e usam muiutos versículos fora do contexto da Bíblia como um todo para incutir suas ideias perniciosas [vide Cerullo]” afirma o usuário do youtube.
Já os outros, postados até hoje se colocaram contra a forma escolhida pela pastora de expor sua opinião. “Isso que estar acontecendo nao me escandaliza nem me surpreende, pois quando vejo tudo isso a luz da Biblia vejo mas um cumprimento das sagradas escituras, ( 1 Timoteo 4.1-2). Jesus estar voltando povo de Deus guarda o que tens para que ninguem roube tua coroa.” Comenta o canal jesussalva33.
“Vá se converter… quero ver vc fazer graça quando Jesus vier e vc ficar!!! Jesus te ama Lanna.. mas as suas atitudes são despresiveis… Vc esqueceu que a biblia diz que os sodomitas não entrarão no reino dos céus,(1Cor.6:9) Ainda há uma esperança pra vc… ainda há tempo!”, disse sergio23021976.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

MAMOM, MAMON

Mamon

Mamon de Collin de Plancy
Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mammon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete princípes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de passáro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.

História

Na era pré-cristã, conforme sabemos, eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. Jesus, no Evangelho, utiliza a palavra quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16:13). A palavra, no texto original, também é citada no Evangelho de Mateus:
"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem corroem e onde ladrões não minam nem roubam: Para onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também.
"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. (Mateus 6:19-21,24)
Desta forma Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido as diversas traduções da Bíblia, a representação de uma divindade maligna ou demônio.
O dicionário Webster da língua inglesa define "Mammon" ou "Mann" ou "Matmon" ou "Mammonas" ou "Matmel" como: 1) o falso deus da riqueza e da avareza. 2) riquezas considerado como um objeto de culto e seu exercício ganancioso; riqueza como um mal, mais ou menos personificado. Winston a define como: 1) riqueza, ganho mundano; 2) cobiça de riquezas; cupidez. Oxford define: deus da fortuna, que é considerado mau ou imoral; 'aqueles que cultuam Mammon' são equivalentes a pessoas gananciosas por dinheiro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Campanha "Diga Não a Mamom"

Campanha "Diga Não a Mamom".




É uma campanha da Missão Viva Jesus, contra a "venda" da fé, como se Jesus Cristo fosse uma mercadoria "made in China", não vou citar nomes por uma questão ética e de respeito ao Sacrifício do meu Jesus Cristo na cruz, mas uma coisa posso afirmar: cada alma perdida para o Inferno por causa destes ladrões (literalmente), será cobrado destes falsos profetas, que se lambuzam na gordura proporcionada por seus atos insanos de cobiça, que envergonham o povo que é realmente cristão. Não posso desejar-lhes o mal, mas espero que suas artérias sofram um colapso de irrigação e tenham um encontro abreviado com as consequências de suas injustiças. 

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? ... pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:24/33)

Quem é mamom? Jesus usou essa palavra do aramaico, para designar uma entidade que existe no reino espiritual, adorado como "deus das finanças". Como toda entidade, o ataque não é direto, ele opera de maneira encoberta, pelo engano. Se ele fosse aparecer diretamente para as pessoas, revelando sua identidade, poucos se submeteriam a ele. A principal tática de mamom é que o dinheiro contem poderes inerentes. Tais como: "O dinheiro compra tudo" - "As pessoas são valorizadas e honradas, pelo que têm" "O dinheiro em si não bom nem mau; é apensas perigoso; já o amor por ele pode tornar-se maléfico; com o dinheiro o homem pode fazer muita coisa boa e muita coisa ruim. Com o dinheiro pode-se praticar o bem e o mal".

O dinheiro não tem poder, o poder está no espírito de mamom, que está por trás do dinheiro. Quando Jesus disse que ambos, Deus e Mamom, não poderiam ser servidos, Jesus não falou a respeito de uma proibição, mas de uma impossibilidade de fazer tal coisa. Ele não está afirmando que "Seria errado tentar servir ambos", Ele diz: "É impossível". "Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos".
(Timóteo 6:10)

"Mamom prende o rico com medo de perder o que tem e o pobre, pelo medo de faltar provisão" Você entende agora, porque o dinheiro exerce tanto poder sobre a vida das pessoas? Porque por trás dele, existe um deus que quer ganhar, prender, escravizar o ser humano. Um "rival" de Deus. Descobrimos então, que existem dois sistemas econômicos operando no mundo: O sistema de Deus e o satânico. Um concorre com o outro. A maioria das pessoas lida com o dinheiro seguindo os princípios do mundo e não os de Deus, por isso, tanta gente se matando para ganhar dinheiro, tanta gente endividada, tanta gente pagando juros exorbitantes..." (*)

Autor: Pr. Noidy, mensagem pregada na Igreja SHALOM, em 14/09/03.


Fonte:   http://www.administradores.com.br/

O PECADO DA OMISSÃO

O Pecado da Omissão

 

... A fuga, ou a cegueira hipócrita e passageira, é o pior dos caminhos, certamente trará consequências futuras. Um dia será requerido (por Deus, creiamos ou não) de todos nós a observância da justiça que deveríamos ter feito em nossas vidas. Um sentimento terrível de dor nas entranhas, faz...

No trabalho, em casa ou em qualquer lugar, o homem não deve omitir-se quando é testemunha de alguma coisa que fere a honra, dignidade ou direitos de seus semelhantes. Muitos não creem na Bíblia, é um direito de cada um, mas eu creio firmemente que Deus, Pai do Senhor Jesus Cristo, inspirou este Livro Maravilhoso. Veja o que disse o ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln:
“O maior presente que Deus deu ao homem foi a Bíblia e a pureza das suas palavras”

Depois das palavras deste notável cidadão, convido você a ler o que está escrito na Bíblia sobre a omissão:

“Se alguém pecar porque, tendo sido testemunha de algo que viu ou soube, não o declarou, sofrerá as consequências da sua iniquidade.” (Levítico 5:1)

No texto da Palavra de Deus “...não o declarou...” significa omitir-se e “iniquidade” significa injustiça. Partindo deste princípio: quantas vezes somos testemunhas de injustiças contra nossos colegas de trabalho, de faculdade, de academia etc, que são perseguidos de forma injusta pelos chefes e professores, e nós ficamos calados, com receio de sermos prejudicados? Com certeza as injustiças campeiam no mundo, mas qual deve ser a nossa atitude? Certamente, devemos pedir a Deus Sabedoria para agir de uma forma correta, e ter a coragem necessária para agir, prontamente, e, pelo menos, tentar corrigir as injustiças cometidas.

A fuga, ou a cegueira hipócrita e passageira, é o pior dos caminhos, certamente trará consequências futuras. Um dia será requerido (por Deus, creiamos ou não) de todos nós a observância da justiça que deveríamos ter feito em nossas vidas. Um sentimento terrível de dor nas entranhas, faz surgir a necessidade de um grito de liberdade do nosso espírito.

"Saborear" uma promoção quando esta foi fruto de uma barganha política ou até sexual, fere a dignidade profissional e humana. Pense nos profissionais competentes que foram prejudicados por injustiças cometidas por chefias doentias. Um dia a Justiça de Deus será executada, mesmo para os que não creem na sua existência. Para o injustiçado há o consolo da esperança que: Deus tudo Vê!

Nas empresas, por exemplo, quantas vezes vimos o comportamento insano de alguns colegas que, deliberadamente, dão prejuízos à organização cometendo atos que ferem a integridade material e até moral da empresa? Alguns se acham até charmosos ao cometerem “pequenos e inofensivos” atos que vão minando a estrutura de bem-estar do grupo.

Vamos lá! Levante-se! Não seja omisso, reclame, em primeiro lugar ao autor da "obra", depois, se não der resultado, repreenda-o junto ao seu grupo. Se mesmo assim não der resultado, leve, junto com testemunhas, o problema à direção da empresa, para que o grupo não seja prejudicado por ter se omitido.

Pode parecer loucura de minha parte, aconselhar isto, mas é melhor agir desta forma do que ter que amargar com os prejuízos pelos atos de um irresponsável.

Como exemplo, para ilustrar o artigo, cito experiências vividas em minhas auditorias, pela Internet e pessoalmente, que mostram a necessidade de atitudes:

1.
Procuro, primeiramente, conhecer todo o organograma funcional da organização, preciso conhecer as pessoas, suas funções, responsabilidades etc.;
2. Ouço as queixas da direção;
3. Tomo ciência das rotinas dos departamentos;
4. Passo, então, a observar, como espectador, o dia a dia da empresa;
5. Durante a observação, registro tudo que chama a minha atenção, de bom ou de ruim, para futuro diagnóstico da auditoria;
6. Vou, pessoalmente, até o funcionário responsável para pedir detalhes dos seus procedimentos, que estão sob análise da auditoria;
7. Converso de forma franca, explicando os detalhes do meu trabalho (auditoria) e os objetivos que pretendo alcançar, e como ele (o funcionário) poderia melhorar seus procedimentos e ajudar-me a chegar a bons resultados;
8. Sem ferir a autoestima do funcionário, que produz, tem sentimentos e merece respeito. Eu argumento sobre as formas possíveis, na minha visão e experiência, para que os seus procedimentos atinjam melhores resultados;
9. Caso haja relutância por parte do funcionário, comunico, cara a cara, que ele fará parte do meu relatório à direção. Sem temer qualquer represália, pois é o meu trabalho e farei de tudo para realizá-lo da melhor forma;
10. Chega, então, a hora do relatório final, onde detalho todas as minhas observações, elogiando os setores (e funcionários, citando-os pelo nome e função) com procedimentos corretos e apontando, também, os setores (e funcionários que foram avisados, mas relutaram) com falhas operacionais (gargalos) que estariam, ao meu ver, prejudicando a empresa.



Autor: Eduardo CostaAdministrador, Consultor de Recursos/Procedimentos
Especialista em Auditorias Administrativas


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-pecado-da-omissao/20518/


 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Janela 10-40 / Janela 10x40

A Janela 10-40

Você conhece a janela 10-40?
Porque esse nome?
Porque ela é tão falada em missões?

Neste estudo traremos um panorama sobre esse tema que ajudará a responder aos questionamentos acima:

  É no centro do nosso mundo que vive um expressivo número de povos não alcançados, num espaço comparado a uma janela retangular, identificado como “JANELA 10/40”. Antes era conhecido como: “Cinturão de Resistência”. Essa janela se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia, sendo 10 a 40 graus ao norte do Equador. 
  Essa região específica, começa a ser conhecida como: “JANELA 10/40”. É um ajuntamento do mundo muçulmano, hindu e budista, onde vivem bilhões de almas empobrecidas no seu espírito.

  Neste novo milênio, é imperativo que nossos recursos estejam focalizados sobre os povos que habitam a “JANELA 10/40”. Se nós estamos seriamente comprometidos em prover uma oportunidade efetiva para que cada pessoa tenha uma experiência com a verdade do Salvador Jesus Cristo, não podemos ignorar as constrangedoras realidades desta região. A “JANELA 10/40” nos confronta com importantes considerações:

O significado histórico e bíblico.
Os países menos evangelizados.
O domínio de 3 blocos religiosos.
A predominância da pobreza.
O grupos etno-lingüísticos não alcançados.
As cidades (megalópolis) menos evangelizadas.
As fortalezas de Satanás estão concentradas na “JANELA 10/40”.

  1 - A primeira e fundamental razão porque os cristãos devem focalizar a “JANELA 10/40” é por causa do significado bíblico e histórico dessa área. Realmente, a Bíblia começa com a explicação que Adão e Eva foram colocados por Deus no “coração” do que agora é a “JANELA 10/40”. O plano de Deus expresso em Gênesis 1.26, é que os seres humanos teriam domínio sobre a terra e deveriam preenchê-la. E quando Adão e Eva pecaram perante Deus perderam seu domínio sobre a terra.

  O comportamento pecaminoso do homem cresceu muito diante de Deus e Ele interveio e julgou a terra com catástrofe do dilúvio. Depois os homens inutilmente vieram a estabelecer seu novo intento para dominar, construindo a Torre de Babel. Essa obra ocorreu no “coração da “JANELA 10/40”, e foi feita como uma provocação contra Deus. Novamente, Deus estendeu Sua mão como julgamento. O resultado foi a introdução de diferentes línguas, feitas como uma divisão de povos da terra, e assim a formação de nações.

  Na “JANELA 10/40” nós podemos ver claramente a verdade expressa no livro de Graham Scroggie: “O Drama da Redenção do Mundo” (The Drama of World Redemption), que diz: “Há um mundo que está voltado contra Deus; Ele vendo isso escolheu um Homem para alcançar o mundo”. Podemos observar que mais uma vez a história antiga faz menção do mesmo território que é marcado pela “JANELA 10/40”, vindo do berço da civilização da Mesopotâmia, cruzando a parte fértil do Egito. Os impérios se levantaram e caíram, isso pelo fato do povo de Israel ter vacilado em sua relação de obediência ao governo de Deus.

  Foi por isso que Cristo nasceu, viveu uma vida perfeita, morreu sacrificialmente na cruz e se ergueu triunfalmente sobre a morte. A Igreja primitiva anunciou isto; mas foi somente após as viagens missionárias de Paulo, que a proclamação ocorreu mais além da “JANELA 10/40”. Sem dúvida, é uma área de significação bíblica e histórica.











Fonte: http://www.cetmabrasil.org/2010/07/janela-10-40.html



terça-feira, 17 de abril de 2012

Igreja on-line: São Pixels transmitirá cultos em 3D pelo Facebook


Fundada em 2006 com cultos em 2D a São Pixels, uma igreja online, está criando uma nova forma de divulgar a Palavra de Deus fazendo cultos em 3D através do Facebook.
A rede social tem hoje 600 milhões de usuários no mundo e foi pensando nesses números que os fundadores do ministério planejaram divulgar o evangelho desta forma.
Atrás das telas de computadores e iPhones, adoradores terão a oportunidade de escutar as leituras da Bíblia e um sermão, cantar os hinos e introduzir pedidos de oração. Os internautas também terão a oportunidade de responder com um “amém” ou “zzzz” através de um medidor de feedback em tempo real.
Mark Howe da St. Pixels esclarece por meio de um comunicado que o projeto não tenta ‘parecer da moda e pós-moderno’. ”Nossa aplicação de Facebook é uma tentativa de se envolver com um fenômeno cultural em seus próprios termos, enquanto mantém o Evangelho que tem transformado tantas culturas ao longo dos séculos.”
A São Pixels começou como uma comunidade em 2D, com um mural e chat como pontos de encontro principais. Em 2009 mudou para um novo sistema de software e desenvolvimento de um ambiente 3D e foi registrada no Reino Unido, com a adesão em todo o mundo.
O ministério virtual pretende criar fóruns de diálogo e encontros ocasionais em vida real e também criar um espaço sagrado e uma comunidade acolhedora e de testemunho na Internet.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/igreja-on-line-sao-pixels-transmitira-cultos-em-3d-pelo-facebook/

http://www.verdadegospel.org.br/noticias/igreja-online-sao-pixels-transmitira-cultos-em-3d-pelo-facebook/

MISTICISMO


INTRODUÇÃO

A religiosidade pós-moderna está pautada no misticismo. A crença no relativismo tem levado o ser humano à tentativa de encontrar respostas na experiência. A subjetividade, por estar na moda, está sendo posta como verdade. Em resposta a essa realidade, estudaremos, na lição de hoje, esse fenômeno a partir de uma perspectiva bíblica, e, ao final, defenderemos a espiritualidade cristã, pautada na Palavra e no Espírito, e não na mera experiência, como princípio bíblico.

1. MISTICISMO, DEFININDO O TERMO
A palavra misticismo vem do latim “mystica” que quer dizer “espiritual”. No sentido amplo do termo, qualquer pessoa espiritualizada, que esteja envolvida em práticas religiosas, pode ser considerada mística. Partindo desse pressuposto, é possível encontrar referências a determinados cristãos como se esses também fossem místicos. A partir da teologia cristã, a palavra “místico” tem a ver com a experiência religiosa destituída de fundamentação bíblica. Essas experiências remetem aos tempos antigos, já identificados por Moisés, em Dt. 131-5; 18.10-12, textos esses que denunciam a experiência de consulta a entidades cuja revelação não proceda de Deus. A esse respeito, não podemos esquecer que toda religiosidade tem base na necessidade divina de buscar o Outro. Esse, no entanto, não pode ser encontrado por meio da subjetividade, isto é, da experiência do “eu”, sem a mediação da revelação bíblica em Cristo. A consulta aos mortos, as práticas advinhatórias, feitiçarias, encantamentos e magias, bastante propagadas nos dias atuais, inclusive no cinema, através de filmes como Harry Potter, entre outros, não têm respaldo escriturístico. O misticismo, também denominado de ocultismo, é uma Torre de Babel (Gn. 11), pois se trata de uma construção meramente humana, e do mesmo modo daquele, está condenado à ruína, haja vista a numerosidade de experiências que o fundamenta, gerando confusão. 

2. O MISTICISMO À LUZ DA PALAVRA DE DEUS
Quando o povo de Israel estava prestes a adentrar à Terra Prometida, o Senhor advertiu-lhe para que não seguisse à religiosidade das nações vizinhas (Dt. 18.4). Esses povos cultivavam, em sua religiosidade, ritos ainda observados pelos povos atuais, tais como: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologias, levitação, transe, entre outros. As pessoas que se envolvem em tais ritos estão em desobediência ao que apregoa a Bíblia Sagrada. Comumente são chamadas a prognosticarem o futuro em programas televisivos, mas seus vaticínios não se cumprem, ainda que os entrevistadores não “prestem contas” dessas profecias falsas (Dt. 18.21,22). Ao invés de buscarem a instrução na sábia Palavra de Deus, buscam orientação dos espíritos e de supostas adivinhações (Dt. 18.11). As palavras proferidas por esses médiuns (Ex. 20.3,4) não procedem de Deus, mas de ídolos, produto da invenção e religiosidade humana (Dt. 13.1-3). As mensagens místicas se opõem aos fundamentos da verdade bíblica, dentre eles, o principal, a divindade de Cristo (Cl. 2.8,9), bem como a sua humanidade (I Jo. 4.1,2). Além do mais, o centro da profecia não é o próprio Cristo, mas interesses pessoas, que geralmente são revertidos em lucros financeiros (Ap. 19.10). Esse misticismo, já praticado nos tempos de Paulo, instiga os seres humanos à abstinência, cujo fim último é a ostentação de uma pretensa santidade (I Tm. 4.3,4). O misticismo é propenso aos extremismos, por um lado promove a imoralidade sexual (Jd. 4,7), e por outro, encoraja ao legalismo (Cl. 2.16-23). 

3. ESPIRITUALIDADE CRISTÃ SIM, MISTICISMO NÃO
O misticismo não é algo novo, mas remendo novo em pano velho. Ele sempre foi praticado na história da religiosidade humana. Na verdade, misticismo e religiosidade andam de braços dados, é como se fossem os dois lados da mesma moeda. O misticismo não se adequa à verdade bíblica, justamente por isso, foge dela, não dá a mínima atenção a estudos bíblicos. As práticas místicas estão respaldas na mera experiência humana. Onde há misticismo, não existe leitura criteriosa da Bíblia. O mais vergonhoso é perceber que no contexto evangélico moderno, os ritos místicos estão substituindo a leitura bíblica e a oração. A comunidade evangélica está repleta de superstições e amuletos. Penso que se os apóstolos e reformadores testemunhassem algumas atitudes de determinadas igrejas pretensamente cristãs ficariam escandalizados. Está na hora de resgatamos a genuína espiritualidade cristã. E essa não se fundamenta na mera subjetividade humana, de quem quer que seja: homens ou anjos (Gl. 1.7-9), mas na pregação comprometida da Palavra de Deus, na oração fervorosa no Espírito e na comunhão na igreja vivida em amor. Uma espiritualidade que não leva em conta a ortodoxia, isto é, a apropriada leitura e interpretação da Bíblia, os momentos de devoção fundamentados na Sagrada Escritura, não passa de misticismo. E não importa onde aconteça, seja dentro ou fora dos arraias evangélicos. A espiritualidade verdadeiramente cristã não se confunde com o misticismo, pois essa, além de partir da revelação de Deus, se concretiza em atitudes condizentes com o fruto do Espírito (Gl. 5.22). 

CONCLUSÃO
Neste momento, em que a sociedade começa a negar a redução da existência à materialidade, é compreensível que muitos estejam se voltando ao misticismo. A igreja do Senhor, em resposta a essa carência, precisa assumir uma voz verdadeiramente profética. A enunciação da igreja deva ter como mote o “assim diz o Senhor”, não o “assim digo eu ou qualquer outra entidade”. Para tanto, faz-se necessário que essa busque o caminho da genuína espiritualidade, fundamentada tanto na Palavra quanto no Espírito de Deus. 

FONTE:
Este conteúdo é de autoria do Pb. José Roberto A. Barbosa, postado no seu blog Subsídio EBD
http://www.subsidioebd.blogspot.com/
http://www.oassembleiano.com
 

Cartão de Visitas......... Louis Pasteur (Apologetica/Apologia)

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Cartão de visitas...

Conta-nos que... Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo a seu lado um jovem universitário que lia um livro de ciências.
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba...
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur - Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas - Universidade Nacional da França  

'Um pouco de ciência nos afasta de Deus...Muito, nos aproxima' Louis Pasteur.  

Cartão de visitas - Fato verdadeiro ocorrido em 1892 e integrante da biografia de Pasteur



domingo, 15 de abril de 2012

A LITERATURA HISTÓRICA DO VELHO TESTAMENTO - PENTATEUCO




A LITERATURA HISTÓRICA DO VELHO TESTAMENTO

Quando se fala da literatura histórica do Velho Testamento, supomos tratar-se dos livros que vão do Gênesis ao livro de Ester. Mas isso não quer dizer, que não haja textos de natureza histórica nos restantes livros bíblicos. Citem-se, por exemplo, o prólogo e o epílogo do livro de Jó, os fragmentos históricos dalguns livros proféticos como os capítulos 36-39 de Isaías, vários capítulos do livro de Jeremias e a primeira metade do livro de Daniel. Limitar-nos-emos, porém, a estudar os livros de Gênesis a Ester, vulgarmente considerados, dum modo especial como livros históricos.

I. O PENTATEUCO

"Pentateuco" é uma palavra grega que significa "conjunto de cinco livros"; e emprega-se, normalmente, como sinônimo do grupo dos cinco primeiros livros do Velho Testamento. Na Bíblia hebraica estes livros formavam um grupo à parte intitulado "a Lei", porque apresentam um caráter legal, embora tenham um número considerável de narrativas históricas. Por várias vezes se emprega este termo no Novo Testamento, referindo-se àqueles cinco livros (cfr. #Mt 12.5; #Jo 1.45; #At 13.15; #At 24.14; #1Co 14.34). Foi assim que deliberamos analisar primeiro o Pentateuco separadamente, e em seguida os outros livros históricos.

a) A revelação fundamental

É sabido que o Pentateuco nos fornece os principais fatos da revelação divina. Precisamente nos primeiros capítulos é que ficamos a saber que foi Deus o Criador do mundo onde vivemos. Segue-se a descrição da queda do homem, revolta da criatura contra o Criador, por meio da qual a humanidade, e com ela toda a criação, teve de suportar a maldição divina. Vem depois a promessa do Salvador ("a Semente da Mulher" em #Gn 3.15), com a indicação das circunstâncias em que este Salvador aparecerá no mundo. Primeiramente há um quadro geral do universo, em que o pecado leva o Senhor a destruir o homem pelo dilúvio, fazendo-o desaparecer da face da terra. Depois desse dilúvio, de que só escapou a família de Noé, surge um período de apostasia, cujo cúmulo leva o homem a construir uma torre capaz de enfrentar as nuvens e o próprio Deus (#Gn 11.4).

Deus, porém, na Sua bondade infinita, propõe-Se preparar um povo, de que há de sair o Salvador. De Ur dos Caldeus chama Abraão, um dos descendentes de Sem (#Gn 11.26), e através dele promete a bênção a todas as famílias da terra (#Gn 12.3). Os filhos de Jacó emigram para o Egito, onde após anos de tranqüila estada, se transformam numa grande nação. Surge a escravidão e uma tentativa para restringir o progresso desse povo, mas o Senhor liberta-o e com ele realiza uma aliança no Monte Sinai. É a Lei mosaica, que lentamente vai sendo explicada. Mas a libertação do Egito, por meio de Moisés, não passa dum símbolo da obra redentora de Cristo (cfr. #Jo 1.17; #Cl 2.17). Narrações que não podem ser tomadas como mera representação dos acontecimentos históricos, pelo seu significado espiritual, que podemos e devemos atribuir-lhes.

b) A teoria dos documentos

Há muitos autores que negam categoricamente a origem mosaica destes primeiros livros, dividindo o Pentateuco em diferentes "fontes" ou "documentos", e admitindo que esses livros só começaram a aparecer unidos no tempo do escriba Esdras. Era esta a teoria corrente ainda no fim do século passado. A partir daí, todavia, sérias dúvidas se têm levantado contra a chamada "teoria dos documentos", dando origem a divergência de opiniões. Como ainda se segue esta teoria em muitas escolas, será útil fazermos alusão aos principais argumentos aduzidos, e bem assim provar como são insustentáveis.

1) OS NOMES DIVINOS. Logo de início se reparou na variedade dos nomes atribuídos a Deus. Daí o falar-se em fontes "jeovaístas" e "eloístas" conforme Deus é denominado Jeová ou ’ Elohim. Mas temos observado que o Corão dos maometanos apresenta um caso idêntico. Uns textos falam de "Allah" (heb. ’ Elohim) e outros de "Rab" (heb. Yahweh = Senhor). Quanto à reunião dos dois termos Yahweh-Elohim,  que só aparece no Gênesis (#Gn 2.4-3.24) e no Êxodo (#Êx 9.30), não é caso para supor tratar-se dum autor diferente. Em conclusão, os partidários desta teoria não podem sustentar a infalibilidade dos seus argumentos, baseando-se apenas nos diferentes nomes de Deus.

2) LINGUAGEM E ESTILO. Fala-se ainda em diferenças de linguagem, de estilo, e até do aspecto teológico, se bem que tais maneiras de pensar, sendo meramente subjetivas, não são de grande importância. É de notar, que um dos defensores da "teoria dos documentos", após um exame rigoroso, chegou à conclusão de que são pequeníssimas as diferenças lingüísticas das várias fontes e acabou por admitir que se trata de ligeiras diferenças, meramente acidentais.

3) AS NARRAÇÕES EM DUPLICADO. De maior importância é o fato de o mesmo acontecimento ser, por vezes, narrado de duas maneiras. Seria o caso da criação, do dilúvio, da esposa de Abraão, da ida de José para o Egito, das dez pragas, e ainda da rebelião de Coré, Datã e Abirã. Não raro as descrições são apresentadas em separado (por exemplo, a história da criação); noutros casos afirma-se que as descrições foram habilmente reunidas numa só história por um redator, (por exemplo, a história de José). Em nenhum destes casos, todavia, há realmente uma narração em duplicado do mesmo acontecimento.

Quanto à história da criação, convém distinguir entre a revelação da obra criadora de Deus no primeiro capítulo do Gênesis e a história do mundo criado do capítulo imediato. Quanto ao dilúvio, que é um dos casos mais discutidos, é uso afirmar-se, que primeiramente Noé foi incumbido de introduzir na arca um casal de cada espécie de animais e, mais tarde, sete de cada espécie "pura" e dois de cada espécie "impura". Mas, por que considerar este exemplo um caso de contradição? O fato de ser aconselhado a tomar um casal de cada espécie, o que não passava duma regra geral, porventura poderá impedir que se sigam outras instruções relativas aos animais "impuros"? No caso da esposa de Abraão, a quem o marido negou, não parece tratar-se duma narração em duplicado do mesmo acontecimento (ou até em triplicado, se considerarmos a intervenção de Isaque no #Gn 26.6-11), mas sim de vários acontecimentos. Quanto à resposta de Abraão em #Gn 20.13 é possível que se trate dum ardil empregado, não só por Abraão, mas também por Isaque.

É freqüente imaginar-se, também, duas versões diferentes da narração relativa à ida de José para o Egito. Segundo uma, José foi vendido pelos irmãos a uma caravana de ismaelitas; segundo outra, eram midianitas os que o levaram para o Egito. Mas quem não vê que se trata duma falsa interpretação do texto bíblico? O leitor imparcial facilmente descobrirá, que mercadores midianitas em trânsito retiraram José do poço onde os irmãos o tinham lançado, e esses é que o venderam aos ismaelitas, que por sua vez o levaram para o Egito. Assim, foram eles que realizaram o que os irmãos tinham em vista.

No que respeita à história das dez pragas do Egito, os partidários da "teoria dos documentos" também não deixam de encontrar vestígios de descrições em duplicado bem vincadas por uma série de diferenças sistemáticas, mas que, na realidade, não passam de ligeiras variantes de linguagem, se atendermos, sobretudo, aos traços característicos que se encontram tão intimamente ligados. No caso da rebelião de Coré, duas novas versões se apresentam: uma, referente à oposição dos leigos contra a autoridade civil de Moisés, chefiada por Datã e Abirã; a outra, aludindo à discórdia que surgiu entre a tribo de Levi e as outras tribos, sob o comando de Coré. Trata-se, todavia, duma suposição totalmente contrária ao texto, pois não só encontramos os três conspiradores atuando em conjunto em #Nm 16.1-3, onde se diz que se opuseram à autoridade de Moisés e de Arão, mas também os vemos juntos nos versículos #Nm 16.24,27. É de notar, no entanto, como no que se refere ao castigo que sofreram, ou seja, de serem tragados pela terra, o texto apenas fala de Coré (cfr. #Nm 16.32), sem mencionar o destino que tiveram os restantes conspiradores.

4) A DISCORDÂNCIA ACERCA DE DISPOSIÇÕES LEGAIS. Como explicar, por exemplo, que #Nm 35.13 e segs. se refira a seis cidades de refúgio, enquanto em #Dt 19.2,7 não vão além de três? Assim interrogam os nossos adversários, não vendo que no primeiro caso as cidades se situam, três na terra de Canaã, e três na Transjordânia. E como Moisés já tinha indicado três cidades na Transjordânia (#Dt 4.41-43), não admira que ordenasse a separação de outras três na terra de Canaã. É certo, que em face de #Dt 19.8 e segs., podem supor-se outras três cidades nas fronteiras de Canaã, mas isto em nada afeta o nosso caso, a admitir a manifesta discordância de textos.

E o caso das leis relativas às grandes festas? Em conformidade com #Êx 23.14 e segs.; #Êx 34.22 e segs.; #Dt 16.16 eram três as grandes festas de Israel: a dos pães asmos, a das semanas e a das colheitas. Mas o #Lv 23.27 e segs. menciona ainda o dia da expiação, o que leva a supor que o código levítico é de data posterior. Que dizer? Simplesmente que se trata dum argumento sem consistência, se lembrarmos que as leis do Êxodo e do Deuteronômio apenas lembram a obrigação de todo o israelita do sexo masculino aparecer diante do Senhor três vezes por ano. A nada é obrigado, porém, no dia da expiação. E são estas as ligeiras diferenças.

5) SACERDOTES E LEVITAS. De maior importância a diferença nítida entre o Deuteronômio e o chamado "Código Sacerdotal" no que se relaciona com os sacerdotes e os levitas. Quem segue a "teoria dos documentos" afirma que o Deuteronômio não faz qualquer distinção entre estas duas categorias, distinção essa que só mais tarde se verificou. Não é, contudo, o que se deduz de #Dt 18, pois nos versículos #Dt 18.3-5 fala-se do "direito dos sacerdotes a receber do povo", e de #Dt 18.6-8 continua: "e quando vier um levita dalguma das tuas portas...".

c) A Lei mosaica

Os partidários da "teoria dos documentos" são de opinião que o Deuteronômio foi escrito no reinado de Josias. Mas, se folhearmos cuidadosamente aquele livro, ficaremos surpreendidos por verificar que o narrador, sem uma única exceção, supõe que o povo de Israel ainda não vive em Canaã. Acentua, por exemplo, em #Dt 11.2-7 que se dirige aos que pessoalmente foram testemunhas das maravilhas do Senhor no Egito, não só no Êxodo, como na travessia do deserto. Várias são também as alusões indiretas ao período mosaico: todos os acontecimentos históricos mencionados são anteriores à morte de Moisés; as descrições de Canaã como "terra, cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre" (#Dt 8.9), só se compreendem antes de Israel entrar na Terra Santa, visto que o povo nunca se preocupara com os tesouros que essa terra escondia. Além disso, o Deuteronômio contém determinações cuja prática seria impossível no tempo do rei Josias. Recordem-se, por exemplo, as medidas drásticas contra a idolatria e falsas profecias (cfr. #Dt 13; 15). Como pensar em tais determinações numa época em que o culto dos ídolos alastrava assustadoramente em Israel, a par do grande número de falsos profetas a exercer poderosa influência nos espíritos?

Ao examinarmos atentamente o corpo de leis do Pentateuco, não é difícil descobrirmos uma séria de normas acidentais de fundo real. É o caso das freqüentes alusões aos animais domésticos, como por exemplo, ao "boi" e ao "burro" no décimo mandamento do Êxodo, enquanto não se fazem outras referências análogas, como aos "campos" ou à vida agrícola em geral. Mas repare-se como já se alude ao "campo" na transcrição que o Deuteronômio apresenta do Decálogo. Tudo a indicar que Israel estava prestes a entrar em Canaã.

Entre os materiais empregados na construção do tabernáculo, encontra-se o "linho fino", que era um produto exclusivo do Egito; "pêlos de cabra", utilizados apenas pelos nômades para tecerem as coberturas pretas das tendas; "peles de texugo", provavelmente peles duma vaca marinha do Mar Vermelho, que os habitantes da Península do Sinai utilizavam na confecção de sandálias; e finalmente, "madeira de shittim", uma espécie de acácia do Egito e da Península do Sinai. (Repare-se, que no caso do Templo de Salomão não foi utilizada aquela madeira de "shittim", mas apenas madeira de cedro, abeto ou oliveira).

Quanto aos materiais empregados na confecção do incenso, citam-se as "ônicas", que eram uma espécie de caramujo freqüente no Mar Vermelho, e cuja concha, depois de queimada, produzia um aroma agudo e penetrante. São numerosas as referências a pedras preciosas não existentes na Palestina, mas muitas delas encontram-se com freqüência no Egito, ou nas vizinhanças do Mar Vermelho e da Península do Sinai. O "linho entrelaçado" para as cortinas do tabernáculo lembra-nos ainda o Egito e os seus hábeis artífices.

Quanto às listas dos animais "puros" e "impuros", é de notar que, embora muitos se encontrem tanto na Palestina como no Egito e na Península do Sinai, todavia abundam com mais freqüência no Egito. O "porco", por exemplo, é próprio das regiões úmidas; o "milhano" aparece mais na zona do Nilo e nas margens do Mar Vermelho; o "pelicano" freqüenta os lagos egípcios; por fim o "pavoncino" ou "poupa" é sem dúvida uma ave essencialmente africana. No que se refere à "cabra montês" ou "camurça" do #Dt 14.5, e que não aparece na lista do #Lv 11, parece tratar-se do "argali" oriental, espécie de "carneiro selvagem" proveniente da Ásia Menor, da Transcancásia ou da Pérsia, mas nunca do Egito. Para explicar a presença deste animal no Código Deuteronômico, basta lembrar que este livro foi publicado na terra de Moabe.

Em conclusão, todas as práticas de idolatria mencionadas na Lei só se observavam na Fenícia e em Canaã. Deuses de metal fundido, imagens esculpidas, colunas sagradas, o terrível costume de fazer passar as crianças pelo fogo, são práticas da religião de Canaã, que recentes escavações vieram confirmar. Quanto ao costume de sacrificar aos demônios (#Lv 17.7), trata-se duma velha superstição, que supunha o deserto infestado por legiões de demônios transformados em bodes.

d) O autor e a data

Muito mais se poderia dizer; mas o que ficou exposto é suficiente para demonstrar, que a Lei não supõe diferentes épocas da história de Israel, mas uma só: a de Moisés. É a própria Bíblia a reclamá-lo. Por várias vezes Deus disse a Moisés: "Assim dirás aos filhos de Israel", mas não em sentido figurado, como noutros códigos antigos do Oriente (por exemplo, no famoso código de Hamurábi). O Senhor entregou realmente ao Seu povo, na pessoa de Moisés a Lei, que deveria ser escrita (cfr. #Êx 24.4; #Êx 34.27; #Dt 31.9,24), abrangendo a coleção completa de todas as ordens emanadas do Senhor. É natural que o legislador queira que as suas leis sejam escritas. Moisés, porém, foi mais longe e não se limitou a escrever as leis. No #Êx 17.14, o Senhor ordena-lhe: "Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué". De que se tratava? De registar o crime de Amaleque e o castigo que Deus lhe infligira, juntamente com o acontecimento histórico que deu origem àquele crime, ou seja, o assalto de Amaleque às posições dos filhos de Israel. Quanto ao itinerário de #Nm 33.2, é muito possível que Moisés não só anotasse as diferentes localidades por onde os israelitas passaram, mas também os principais acontecimentos que tiveram lugar durante a viagem. Tendo sido educado na corte egípcia, Moisés sabia muito bem que os acontecimentos importantes devem registar-se dia a dia, tal como faziam os escribas do Egito. Fala-se ainda dum "cântico" de Moisés, que escrevera e ensinara aos filhos de Israel (#Dt 31.22) e que vem registrado em #Dt 32.1-43.

No que respeita à história pré-mosaica, não há dúvida que o autor teve de recorrer a documentos escritos já existentes, a servirem de fontes às diferentes genealogias, como a que vai de Adão a Noé: "Este é o livro das gerações de Adão" (#Gn 5). O uso da palavra "livro" implica, sem dúvida, que esta genealogia deve ter sido extraída dum documento escrito, cujo título podia ser aquele e que passou a ser introduzido no Gênesis. #Gn 14 deve basear-se também num antigo documento. O fato de Abraão ser cognominado o "hebreu", dá a entender que o documento deve ter uma origem não-israelítica. Também não é provável, que até ao tempo de Moisés toda a história da humanidade antidiluviana e dos patriarcas se tenha mantido apenas através da tradição oral. O mais certo é que os relatos desses tempos primitivos fizeram parte dos tesouros que os israelitas levaram consigo quando saíram do Egito.

Em mais do que um caso há vestígios de ligeiras alterações ao texto original, como na descrição da morte de Moisés e na introdução de nomes de localidades modernas para auxiliar o leitor a identificar as do texto sagrado (cfr. "Dã" em #Gn 14.14 e "Ramessés" em #Êx 1.11).

Tomando em consideração estes fatos, apresentam-se duas hipóteses sobre a questão da autoria do Pentateuco. Para uns, é Moisés o seu autor, embora tenham de admitir-se leves modificações na transcrição ou na tradução, e até um ou dois aditamentos, como no caso da morte de Moisés, aliás evidente. Os cinco livros foram, pois, escritos e coordenados pelo próprio Moisés. Outros admitem um compilador muito posterior, talvez dos últimos tempos da monarquia, que se aproveitou da literatura mosaica e doutros materiais anteriores. Seja como for, uma coisa é certa: é que, em qualquer dos casos, há que admitir a inspiração divina nestes livros, que fazem parte da Bíblia e constituem para nós uma mensagem de Deus.