segunda-feira, 27 de junho de 2011

O IMPÉRIO PERSA (539-400 a.C.)





Pérsia – 539-400 a.C.

No princípio do primeiro milênio a.C., sucessivas ondas de tribos árias invadiram e se estabeleceram sobre a planície persa [1]. Dois grupos surgiram eventualmente como historicamente importantes: os medos e os persas.
Sob o dinâmico governo e mandado de Ciaxares, Média se afirmou como uma ameaça da supremacia assíria durante a última metade do século VII. No 612 a.C., as forças combinadas da Média e Babilônia destruíram Nínive. O matrimônio de Nabucodonosor com a neta de Ciaxares selou esta aliança estabelecendo-se um delicado equilíbrio de poder através de todo o período da expansão babilônica e sua supremacia.

• Ciro o Grande
(559-530 a.C.). Pérsia se converteu num poder internacional de primeiro nível sob Ciro o Grande [2]. Chegou ao trono no 559 como vassalo da Média, tendo sob seu controle somente a Pérsia e algum território elamita conhecido com Ansham. Para ele, existiam muitos territórios para conquistar. Astiages (585-550) exerceu um governo fraco sobre o Império Medo. Babilônia era ainda muito poderosa sob Neriglisar, porém começou a mostrar sinais de decadência conforme Nabônido descuidou os assuntos do estado para dedicar seu tempo à restauração do culto à lua em Harã. Lídia, no longínquo oeste, tinha-se aliado com a Média, enquanto que Amassis, do Egito, estava nominalmente sob o controle da Babilônia.
Já em época precoce de seu reinado, Ciro consolidou as tribos persas sob seu mandado.
Depois realizou um pacto com Babilônia contra a Média. Quando Astiages, o governante dos medos, tratou de suprimir a revolta, seu próprio exército se rebelou e fez que seu rei se voltasse para Ciro. Como resultado de sua subjugação à Pérsia, os medos continuaram jogando um importante papel (ver Ester 1.19; Dn 5.28, etc.).
Desde o oeste, Creso, o famoso rei transbordante de riqueza da Lídia, cruzou o rio Halys para desafiar o poderio persa. Atravessando a Babilônia na primavera do 547, Ciro avançou ao longo do Tigre e cruzou o Eufrates na Capadócia. Quando Creso declinou as ofertas conciliatórias de Ciro, os dois exércitos se enfrentaram numa batalha decisiva, aproximando-se o inverno, Creso retirou seu exército e se dirigiu a sua capital em Sardis com uma força protetora mínima.
Antecipando que Ciro o atacaria na seguinte primavera, solicitou ajuda da Babilônia, o Egito e a Grécia. Num movimento surpresa, Ciro se dirigiu imediatamente sobre Sardis. Creso dispunha de uma cavalaria superior, porém lhe faltava infantaria para resistir o ataque. Ciro, astutamente, colocou camelos na frente de suas tropas. Assim que os cavalos lídios cheiraram o fedor dos camelos, foram atacados pelo terror e ficaram ingovernáveis. Por esta causa, os persas ganharam a vantagem da surpresa e dispersaram o inimigo. Assegurando-se Sardis e Mileto, Ciro resolveu seu encontro com os gregos na fronteira ocidental e se voltou para o leste, a fim de conquistar outras terras [3]. No leste, Ciro marchou vitoriosamente com Estados Unidos exércitos pelos rios Oxus e Jaxartes, reclamando o território sogdiano e expandindo a soberania persa até as fronteiras da Índia [4]. Antes de voltar à Pérsia, tinha duplicado a extensão de seu império.
A seguinte empresa de Ciro foi dirigir-se às ricas e férteis planícies da Babilônia, onde uma população insatisfeita com as reformas de Nabônido estava disposta a dar as boas-vindas ao conquistador. Ciro pressentiu que o momento estava maduro para a invasão e não perdeu o tempo em conduzir suas tropas através das montanhas, aproveitando seus passos, e evitando os aluviões. Conforme várias importantes cidades, tais como Ur, Larsa, Ereque e Quis apoiavam a conquista persa, Nabônido resgatou os deuses locais e os levou para salvaguardá-los à grande cidade da Babilônia, que achava fosse inexpugnável. Porém, os babilônicos se retiraram diante do avanço do invasor. Em pouco tempo, Ciro se estabelecia como o rei da Babilônia.
Na Babilônia, Ciro foi aclamado como o grande libertador. Os deuses que tinham sido tomados das cidades circundantes foram devolvidos a seus templos locais. Não só reconheceu Ciro a Merodaque como o deus que o havia entronizado como rei da Babilônia, senão que permaneceu ali durante vários meses, para celebrar o festival do Ano Novo [5]. Aquilo foi uma excelente estratégica política para assegurar-se o apoio popular, conforme assumia o controle do vasto Império Babilônico, estendendo-se ao oeste através da Síria e da Palestina até as fronteiras do Egito.
Os assírios e babilônicos foram notórios por sua política de levar povos conquistados a territórios estrangeiros. A conseqüência de semelhante política distinguiu a Ciro como um conquistador ao qual se davam as boas-vindas. Alentou aos povos desarraigados a que voltassem a seus países de origem e a que restabelecessem os deuses em seus templos [6]. Os judeus, cuja cidade capital e cujo templo ainda jaziam em ruínas, se encontraram entre aqueles aos que beneficiou a benevolência de Ciro.
No 530, Ciro conduziu seu exército até a fronteira do norte. Enquanto invadia o país existente além do rio Araxes, ao oeste do Mar Cáspio, foi mortalmente ferido na batalha.
Cambisses levou o corpo de seu pai a Passargade, a capital da Pérsia, para dar-lhe um adequado sepultamento.
O túmulo que Ciro tinha construído para si mesmo, estava sobre uma plataforma de uma elevação de 5 m, com seis degraus que conduziam a um pavimento retangular de 13 por 15 m [7]. Ali foi depositado, num sarcófago de ouro, descansando numa mortalha de ouro lavrado. Ornamentos adequadamente elaborados, jóias custosas, uma espada persa e tapetes da Babilônia e outros luxuosos adornos foram cuidadosamente colocados no lugar do eterno descanso daquele que tinha sido criador de um grande império. Rodeando o pavimento, existia um canal, e além, uns belíssimos jardins. Uma guarda real montava vigilância perto de seu túmulo. A cada mês se sacrificava um cavalo ao distinguido herói. Dois séculos mais tarde, quando Alexandre Magno descobriu que os vândalos tinham rapinado o túmulo, ordenou a restauração do corpo, assim como dos outros tesouros [8]. Ainda hoje, o túmulo vazio é testemunha da grandeza de Ciro, que ganhou para a Pérsia seu império, embora eventualmente foi saqueado o lugar do eterno repouso que o grande Ciro tinha preparado tão elaboradamente.

• Cambisses
(530-522 a.C.). Quando Ciro abandonou a Babilônia no 538 a.C., nomeou a seu filho Cambisses para representar o rei persa nas reais procissões do Ano Novo. Devidamente reconhecido por Merodaque, Nebo e Bel, e retendo aos oficiais e dignitários da Babilônia, Cambisses ficou bem estabelecido na Babilônia com seu quartel geral em Sipar.
Com a súbita morte de Ciro em 530, Cambisses se confirmou a si mesmo rei da Pérsia.
Após ter recebido o reconhecimento de várias províncias que seu pai tinha submetido ao poder do trono, Cambisses voltou sua atenção à conquista do Egito, que ainda ficava além dos laços do império.
Amassis fazia anos que se havia antecipados aos sonhos imperialistas da Pérsia. No 547 pôde que tivesse uma aliança com Creso. Ele também fez amizades e buscou uma coalizão com os gregos.
Em seu caminho para o Egito, Cambisses acampou em Gaza, onde adquiriu camelos nabateanos [9] para a marcha de 88 km através do deserto. Dois homens que traíram a Amassis se uniram ao grupo do conquistador. Fanes, um chefe mercenário grego, desertou do Faraó e proporcionou a Cambisses uma importante informação militar. Polícrates de Samos quebrou sua aliança com Amassis para ajudar a Cambisses com tropas gregas e com barcos.
Ao chegar ao Delta do Nilo, soube que o velho Amassis tinha morrido. O novo Faraó, Samtik III, filho de Amassis, enfrentou os invasores com mercenários gregos e soldados egípcios. Na batalha de Pelusium (525 a.C.), os egípcios foram definitivamente derrotados pelos persas. Embora Samtik tentou cobrir-se na cidade de Mênfis, foi incapaz de escapar de sues perseguidores. Cambisses concedeu um tratamento favorável ao rei, porém mais tarde Samtik tentou uma rebelião e foi executado. O invasor vitorioso se apropriou dos títulos do reinado egípcio e fez que se inscrevesse seu nome nos monumentos dedicados ao farão.
Nos seguintes anos, Cambisses cultivou a amizade com os gregos, com o objeto de promover o lucrativo comércio que tinham com o Egito. Esta ação estendeu a dominação persa sobre o mais avançado e o mais rico do mundo grego [10]. Cambisses também tratou de expandir seu domínio pelo oeste até Cartago e ao sul da Núbia e a Etiópia, a base de forças militares, porém neste propósito fracassou por completo.
Deixando o Egito sob o mando de Ariandes como sátrapa, Cambisses empreendeu o regresso à Pérsia. Perto de monte Carmelo, lhe chegaram notícias de que um usurpador, de nome Gaumata, tinha-se apoderado do trono da Pérsia. A afirmação de Gaumata de ser Emerdis, outro filho de Ciro a quem Cambisses tinha previamente executado [11], perturbou tão grandemente a Cambisses que se suicidou. Por oito meses, Gaumata susteve as rédeas do reino e do governo.
O fim de seu curto reinado precipitou as revoltas em várias províncias.

• Dario I
(522-486 a.C.). Dario I, também conhecido como Dario o Grande, salvou o Império Persa naquele tempo de crise. Tendo servido no exército sob o mando de Ciro, se converteu no braço direito de Cambisses no Egito. Quando o reinado deste último terminou bruscamente no caminho do Egito para a Pérsia, Dario se precipitou para o leste. Executou a Gaumata em setembro do 522 a.C. e se firmou no trono. Três meses mais tarde, a Babilônia rebelada ficou sob seu domínio [12]. Após dois anos de dura luta, dissipou toda oposição na Armênia e na Média.
Dario voltou ao Egito como rei no 519-18 [13]. Não é conhecido o contato que teve com os judeus estabelecidos em Jerusalém. No princípio de seu reinado, garantiu a permissão para a construção do templo (Esdras 6.1; Ageu 1.1). Já que foi completado no 515 a.C., parece razoável assumir que o avanço persa através da Palestina não afetou a situação dos assuntos de Jerusalém [14]. No Egito, Dario ocupou Mênfis sem muita oposição e reinstalou a Ariandes como sátrapa.
No 523, Dario pessoalmente marchou com seus exércitos para o oeste, através do Bósforo e do Danúbio, para encontrar-se com os escitas, que vinham das estepes da Rússia [15]. Esta aventura não teve êxito; contudo, retornou para agregar a Trácia a seu império, permanecendo um ano em Sardis. Isto iniciou uma série de compromissos com os gregos. O controle persa das colônias gregas deu lugar a um conflito que finalmente se converteu num desastre para os persas. O avanço para o oeste dos persas foi bruscamente detido numa crucial derrota em Maratona, no 490 a.C.
Dario tinha conseguido êxitos suprimindo rebeliões, porém onde foi mesmo um gênio, foi na administração. O demonstrou organizando seu vasto império em vinte satrapados [16]. Para reforçar o império interiormente, promulgou leis no nome de Auramazda, o deus zoroástrico simbolizado pelo disco alado. Dario intitulou seu livro de leis "A Ordenança das Boas Normativas". Seus estatutos mostram a dependência da anterior codificação mesopotâmica, especialmente a de Hamurabi [17]. Para a distribuição a seu povo, as leis foram escritas em aramaico e em pergaminho.
Um século mais tarde, Platão reconheceu a Dario como o maior legislador da Pérsia.
Um excepcional talento para a arquitetura, estimulou a Dario a empreender a construção de grandes e suntuosos edifícios nas cidades capitais e outras partes. Acmeta, que tinha sido a capital meda em tempos passados, se converteu então no lugar favorito real de verão, enquanto que Susã serviu por eleição como residência de inverno.
Persépole, a 40 km ao sudoeste de Passargade, foi convertida na cidade mais importante de todo o Império Persa. Dario preparou um túmulo na rocha, elaboradamente construído para si mesmo, num precipício perto de Persépole. Na distante terra do Egito, promoveu a construção de um canal entre o Mar Vermelho e o rei Nilo [18].
Susã, a 97 km para o norte da desembocadura do Tigre, foi centralizada para propósitos administrativos. A planície entre Coaspes e Ulai, rios do império, se converteu numa rica e fecunda zona de produção de frutas, por meio de um eficaz sistema de canais. O elaborado palácio real, começado por Dario e embelezado por seus sucessores, foi o maior monumento persa daquela cidade. de acordo com uma inscrição feita por Dario, este palácio foi enfeitado com cedros do Líbano, marfim da Índia e prata do Egito [19]. Ainda há hoje restos desta estrutura, embora sejam pouco mais que alguns bosquejos de pátios e pavimentos. A causa do excessivo calor do verão, Susã não era o lugar ideal para uma capital permanente.
Persépole, a primeira cidade do Império Persa, era a mais impressionante das capitais.
O palácio de Dario, o Taxara, foi começado por ele, apesar de ter sido ampliado e completado por seus sucessores. As colunas desta tremenda estrutura ainda nos proporcionam o testemunho da arte e da construção dos persas [20]. Persépole estava estrategicamente  fortificada por uma tripla defesa. Na cristã da "montanha da Misericórdia", sobre a qual foi construída esta grande capital, havia uma fileira de muralhas e de torres. Ales delas, estava a imensa planície conhecida atualmente como Marv Dasht.
A mais notável entre as inscrições persas é o monumento de rocha lavrada perto de Bisitum. O grande relevo, representando a vitória de Dario sobre os rebeldes, está suplementado por três inscrições cuneiformes em persa antigo, acádio ou babilônico, e elamita. Devido a que o painel da vitória foi talhado sobre a superfície de um precipício de 152 mas por acima da planície, com somente uma estreita borda embaixo dele, a inscrição tem permanecido sem ser lida por mais de dois milênios. Em 1835, Sir Henry C. Rawlinson copiou e descifrou este registro, assegurando aos modernos eruditos a clave para descifrar a linhagem babilônica, e incrementando a compreensão do persa [21]. Uma cópia aramaica desta inscrição entre os papiros descobertos em Elefantina, no Egito, indica que foi amplamente difundida entre o Império Persa.

• Xerxes
(486-465 a.C.). Xerxes foi o herdeiro eleito para o trono persa quando morreu Dario, no ano 486 a.C.
durante doze anos tinha servido como vice-rei na Babilônia sob o governo de seu pai. Quando se encarregou do Império, se encontrou com projetos de edifícios sem terminar, reformas religiosas e rebeliões em várias partes do domínio, que esperavam sua atenção.
Entre as cidades em rebelião que receberam severo castigo sob o mando de Xerxes, estava Babilônia. Ali, no 482 a.C., as fortificações erigidas por Nabucodonosor foram destruídas, o templo de Esagila foi desfeito e a estatua maciça de ouro de Merodaque, de 363 kg de peso, foi tirada de seu lugar e fundida em lingotes. Babilônia perdeu sua identificação ao ser incorporada com a Assíria [22]. Embora vitalmente interessado em continuar o programa de construções de Persépole, Xerxes condescendeu aos insistentes conselhos de seus assessores e contra seu gosto dirigiu seus esforços e energias à expansão da fronteira noroeste. À cabeça daquele enorme exército persa avançou para a Grécia com o apoio de sua armada naval composta de unidades fenícias, gregas e egípcias. O exército sofreu reveses nas Termópilas, a frota foi derrotada em salarais, e finalmente os persas foram decisivamente desagregados em Platéia e no cabo Micale.
Em 479, Xerxes se retirou à Pérsia, abandonando a conquista da Grécia.
Em seu país, Xerxes acabou com seu programa de construções. Em Persépole completou o Apadana, onde treze dos 72 pilares que sustentavam o teto daquele espaçoso auditório ainda continuam em pé. Na escultura, Xerxes desenvolveu o melhor da arte persa. Isto ficou evidenciado ao decorar a escadaria do Apadana com figuras esculpidas dos guardas de Susã e da Pérsia.
Embora Xerxes foi inferior como líder militar e será sempre lembrado pela sua derrota na Grécia, superou aos seus antecessores como construtor. Deve-se lhe conceder o crédito de que Persépole se convertesse na mais sobressalente cidade dos reis persas, especialmente pela escultura e a arquitetura.
No 465 a.C., Xerxes foi assassinado por Artabano, o chefe da guarda do palácio. foi sepultado no túmulo entalhado na rocha que tinha escavado perto do de Dario o Grande.

• Artaxerxes I
(464-425 a.C.). Com o apoio do assassino Artabano, Artaxerxes Longímano ocupou do trono de seu pai. Após fazer desaparecer a outros aspirantes ao trono, suprimiu com êxito diversas rebeliões no Egito (460 a.C.) e uma revolta na Síria (448). Os atenienses negociaram um tratado com ele, mediante o qual ambas partes convieram em manter um status quo. Durante seu reinado, Esdras e Neemias marcharam a Jerusalém com a aprovação do rei para ajudar os judeus.
a dinastia caiu em declive sob os reis seguintes: Dario II (423-404 a.C.) e Artaxerxes II (404-359 a.C.). Artaxerxes III (359-338 a.C.) deu lugar a um ressurgir da unidade e da força do império, porém o fim estava preste a chegar. Durante o governo de Dario III, Alexandre Magno, com táticas militares superiores, desfez o poderio do exército persa (331) e incorporou o Próximo Oriente a seu reino.



[1] Ernstn Herzfeld "Archaeological History of Irán" (1935), p. 8. Ver também R. Ghirhman, "Irán from íhe Earliest Times to the Islamic Conquest", trad. do francês. (Baltimore: Harmondsworth, Penguin Books, 1954.)
[2] Pérsia foi o verdadeiro primeiro império mundial. Diferentemente dos precedentes impérios, Pérsia incluiu muitas e diversas raças, vários grupos semíticos, medos, armênios, gregos, egípcios, índios e os próprios persas. Os fatores que capacitaram os persas para sustentar essa diversidade num esboço de unidade, por quase 200 anos, são: 1) uma organização efetiva; 2) um forte exército; 3) a tolerância persa; e 4) um excelente sistema de vias de comunicação.
[3] Olmstead, op. cít., p. 41. Ver também Herodoto i. 71 e ss.
[4] Olmstead, op. cít., pp. 46-49.
[5] Pritchard, op. cit., pp. 315-316.
[6] O cilindro de Ciro, em Ibid., pp. 315-316. Aparentemente, Astiages da Pérsia, Creso da Líbia e Nabônido da Babilônia, todos foram bem tratados por Ciro. De acordo com Robert William Rogers, History oí Ancient Persia (New York, 1929), p. 49, Creso foi designado à Barene, na Média, onde lhe foi concedido um tributo e uma consignação real num estado semi-régio, com uma guarda de 5000 homens de cavalaria e uma infantaria de 10.000 homens.
[7] Ver Ibid., por 69, para uma bibliografia sobre o túmulo de Ciro. Melhor discussão, de acordo com Rogers, está em "Persia, Past and Present", por A. V. Williams Jackson, pp. 293.
[8] Arrian, Aiiabasis 6, 29, traduzida por E. I. Robson, em Loeb Classical Library (1929-1933), II, 197.
[9] De acordo com Olmestead, op. cit., p. 88,, esta é a primeira menção dos nabateanos. Ver Herodoto, III, 4 ss.
[10] Olmstead, op. cit., p. 88.
[11] Rogers, op. cit., p. 71.
[12] Para outros dados, ver Parker y Dubbcrstein, op. cit, p. 13.
[13] Ver R. A. Parker "Darius and His Egyptian Campaign", American Journal, Language and Literatura LVIII (1941), 373 ff.
[14] Olmstead, op. cit., p. 142, utiliza o argumento do silêncio para assumir que Zereutubel se rebelou e foi executado, já que não está subseqüentemente mencionado em nenhum registro. Albright, The Biblical Períod, p. 50, afirma que não há razão para supor que fosse desleal a Dario.
[15] Ver Rogers, op. cit., p. 118.
[16] Para ulterior discussão, ver "Cambridge Ancíent History", IV, 194 y ss.
[17] Para uma comparação das leis de Dario e do código de Hamurabi, ver Olmstead, op. cit., pp. 119- 134.
[18] Ver R. G. Kent, en Journal of Near Eastern Studies, pp. 415-421.
[19] Ver J. M. Unvala., A Survey of Persian Art, Vol. I., p. 339.
[20] Persépole foi escavada pelo Oriental Institute of the University of Chicago en 1931-34 y en 1935- 39. Para um informe sobre a primeira expedição, ver Ernst Horzfeld, op. cit., ou ver Ernst Schdmit, The Treasury of Persépolis and Olher Discoveries Achiemenlans, no Oriental Institute Communications, 21 (1939), 14ss.
[21] Ver H. C. Rowlinson, The Persian Cuneiform Inscríption at Behistun (1846). Cameron fez novas fotografias. Ver Journal of Near Eastern Studies 115 y ss.
[22] Ver Olmstead, op. cít., pp. 236-237.


Fonte: Samuel J. Schultz - A História de Israel no AT


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira


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