sábado, 30 de abril de 2011

APARECIDA E SUA MISTIFICAÇÃO AFRICANIZADA

   INTRODUÇÃO 
  Tenho amigos católicos, colegas, familiares, e não tenho nada pessoal contra os catolicos. O fato de eu não ter os mesmos ensinamentos e doutrina não tira a minha responsabilidade de convivencia social. Esta postagem não diminui e nem acrescenta em nada minha amizade com meus colegas catolicos ou romanistas.



   A HISTORIA
  A historia da padroeira do Brasil é interessante, vejamos:
  No início de Outubro de 1717, chegou a notícia de que o novo Governador da Província de São Paulo e Minas passaria, em sua viagem, pela vila de Guaratinguetá.
  As autoridades recrutaram os pescadores da vila a fim de recolherem no Rio Paraíba uma grande quantidade de peixes que permitisse fazer um banquete para receber o Governador. Vários barcos de pesca se incumbiram da tarefa, no dia 16 de Outubro.


  Após 12 horas no rio, que normalmente tinha peixes em abundância, quase todos desistiram, ficando apenas 2 canoas. Elas pertenciam a Domingos Alves Garcia e seu filho João Alves, e a Felipe Pedroso, cunhado de Domingos e tio de João.
  Considerando que estava anoitecendo, tentaram mais uma vez jogar as redes. João Alves recolheu a rede vazia, exceto por uma pequena imagem sem cabeça, de uma santa, com cerca de 40 cm.

  Confusos, eles a embrulharam em suas camisas e tentaram novamente jogar a rede. A surpresa maior veio então: a pequenina cabeça da escultura, muito menor do que as malhas da rede, foi trazida ao barco, sem que eles entendessem como não havia escapado da rede e caído nas águas.
  Novamente colocaram a imagem com cuidado envolta em suas roupas e lançaram a rede ao rio. Para surpresa de todos, a rede ficou tão pesada, cheia de peixes, que, em apenas dois lançamentos, eles encheram os barcos, e voltaram à vila.

  Antes de se dirigir à Câmara, entregaram os pedaços da estátua a Silvana da Rocha Alves, esposa de Domingos, irmã de Felipe e mãe de João, que reuniu as 2 partes com cera, e a colocou num pequeno altar de família, agradecendo à Nossa Senhora o milagre dos peixes que rendeu o suficiente para sua família se estabelecer.
  A estátua é feita de terracota, argila que foi modelada e queimada em forno, e mede 39 cm de altura. Pesa cerca de 4 quilos. Pode ter sido originalmente pintada, mas depois de ficar anos no leito do rio o material escureceu, adquirindo uma cor castanho dourada.
  Conseguiu-se analisar a argila de que foi feita, e constatou-se que se origina da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, mas a autoria da escultura é obscura. Sabe-se que na época vivia em Santana do Parnaíba um monge beneditino escultor, Frei Agostinho de Jesus, cujo estilo é bem definido: lábios sorridentes, covinha no queixo, flores em relevo nos cabelos e broche com perolas no cabelo, e todos estes detalhes existem na imagem aparecida do rio.
  Especialistas em arte barroca reconhecem nela o estilo seiscentista.
As duas partes da imagem foram definitivamente reunidas no ano de 1946, quando um especialista as uniu com um pino de ouro interno e completou o acabamento externo.

  
SINCRESTISMO ENTRE ORIXÁS E SANTOS CATOLICOS

 

  Como foi lido, a imagem foi encontrada dentro do rio Paraíba sem cabeça.
  Observem bem essa foto de um altar da Umbanda/Candomblé.
 







A historia revela que os escravos africanos tiveram que atualizar seu culto à devoção catolica, devido à constante perseguição ao seu culto pelos catolicos da época.


O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte. Veja as principais correspondências:
Euá - Nossa Senhora das Neves.
Iansã - Santa Bárbara.
Ibejis - Cosme e Damião.
Iemanjá - Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum - São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã - Santa Ana, mãe de Maria.
Obá - Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê - São Lázaro e São Roque.
Ogum - Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá - Jesus.
Oxóssi - São Jorge e São Sebastião.
Oxum - Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré - São Bartolomeu.
Xangô - São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.


Vamos falar um pouco sobre o Oxum


Oxum
Cor: Azul

Domínio: As águas doces.

  Dentro da macumba quando uma imagem de orixá cai e quebra a cabeça, ela deve ser jogada no rio, em aguas correntes, o que é confirmado pela ex-mãe de santo Dalva de Oliveira Morgado.

 DIVERSAS TEORIAS

Apresentaremos algumas hipóteses razoáveis, embora nunca tenhamos a certeza do fato. Nossa análise levará em consideração apenas as possibilidades culturais, religiosas e históricas. O livro de Gilberto Aparecido Angelozzi, Aparecida a Senhora dos Esquecidos, Ed Vozes; Capítulo III - p. 55-66, expõe alguns possíveis motivos sobre o assunto em questão.
Partindo do princípio de que realmente os pescadores acharam a imagem da Conceição Aparecida no rio, podemos então desenvolver as seguintes idéias:
A teoria de que a imagem foi trazida pelos colonizadores brancos
• Por famílias que se instalaram no vale do Paraíba; pelos bandeirantes, pois eles carregavam imagens de Maria por onde quer que passas­sem;
• pelos missionários carmelitas, franciscanos e jesuítas que passaram por aquela região; por algum comerciante ou vendedor ambulante e ter sido quebrada em sua bagagem; poderia fazer parte de um oratório familiar e, ao ter sido quebrado o pescoço da imagem, ter sido lançada ao rio.
A teoria de que a imagem foi lançada no rio por escravos negros
Algum escravo negro, devido ao sincretismo religioso, poderia associar a imagem à de algum orixá, especialmente aos que estão associados às águas; poderia ter lançado a imagem nas águas como um oferecimento a algum orixá, fazendo pedidos relacionados à saúde: engravidar, gravidez de risco, proteção à criança etc; poderia ter sido lançado nas águas para se obter riquezas, ouro, dinheiro, pedras preciosas etc.
A teoria das lendas indígenas
Uma lenda indígena relata que eles criam na grande cobra que habitava nos rios a Cobra Norato. Durante o dia era uma terrível cobra e à noite era um jovem que dançava com as moças. Algum padre teria lançado a imagem para proteger os índios; Outra lenda diz que, na cidade de Jacareí, apareceu uma grande cobra e alguém a enfrentou lançando a imagem da Imaculada Conceição ao rio, fazendo com que a cobra fugisse.
A teoria oficial da Igreja Católica Romana
O catolicismo romano possui duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (1 Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma (Annuae Litterae Provinciae Brasilíanae, anni 1748 et 1749).
A narrativa diz basicamente que, no ano de 1719, os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso lançavam suas redes no Porto de José Corrêa Leite, prosseguindo até o Porto de ltaguassu. Lançando João Alves a sua rede de rastro neste porto, tirou o corpo da Senhora, sem cabeça. Lançando mais abaixo outra vez a rede, conseguiu trazer a cabeça da mesma Senhora. Não tinham até aquele momento apanhado peixe algum. A partir de então, fizeram uma copiosa pescaria que encheu as canoas de peixes. Após esse milagre, surgiram outros relacionados à imagem.


A explicação do Dr. Aníbal Pereira dos Reis
Segundo o Dr. Aníbal Pereira dos Reis ex-sacerdote, ordenado em 1949, formado em Teologia e Ciências Jurídicas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo, em seu livro A Senhora Aparecida, Edições Caminho de Damasco Ltda, SP, 1988;
trata-se de uma grande armação do padre José Alves Vilela , pároco da matriz local. Segundo suas investigações, foi o padre José Alves Vilela quem colocou a imagem no rio e iniciou planejadamente a divulgação dos supostos milagres, além de estar manipulando todo tempo a imagem e divulgando seus supostos milagres.
Fontes:



Pr.Charles Maciel Vieira

sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUANDO A MORTE CHEGAR

Eu estive vendo e lendo sobre o escritor e conferencista indiano Vijayan Mash (8 de junho de 1930 – 3 de Outubro de 2007), o escritor Vijayan era um formador de opinião, bem humorado, ativo, cativador, até o dia 03/10/2007 quando morte chegou à sua porta no meio de uma conferencia.


Respondendo às doutrinas humanas

Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.

Doutrina humana: A morte é o fim da existência
As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a idéia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). As doutrinas de igrejas que negam a existência do inferno não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre (Mateus 25:41,46).

Doutrina humana: A reencarnação
Muitas pessoas estão fascinadas pela idéia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da “Nova Era” ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta idéia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”. Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a idéia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).

Doutrina humana: O purgatório
A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.

Doutrina humana: Comunicação com os mortos
A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.

Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/d12.htm

CRISE PASTORAL - 2

Carta de um pastor em crise e a resposta do Reverendo Caio Fabio.

http://www.caiofabio.com/

From: QUANDO OS IRMÃOS E OS DEMÔNIOS SE ASSEMELHAM...
Sent: Sunday, August 02, 2009 2:22 AM
Subject: Chutando o Pau da barraca.


Querido Caio,

Escrevo ao irmão para compartilhar as angústias e as dificuldades promovida pela instituição. Acredito que você já viu este filme em sua vida. Eu peço apenas que tolere meu desabafo mas ignore os efeitos do enfado das palavras.
No ministério, tive alguns probleminhas que ainda me angustiam.
Quase que minha família era "soterrada" por um oficial de uma instituição histórica (a qual você conhece muito bem) que trabalhei há algum tempo atrás. A partir de então, tenho procurado não depender do ministério e infelizmente amigo, tenho tentado "proteger minha prole", desses "demônios consagrados"- perdão pela expressão, e confesso que me sinto cansado em face de sempre me ver em circunstâncias de tensão.
Após uma reunião administrativa com o Conselho, fui resolver algumas pendências particulares e quando voltei, minha esposa havia sido socorrida (estava grávida de três meses), após levar uns gritos do referido oficial como desabafo em virtude da referida reunião.
Pensei em denunciar a instituição e tive que vencer a mim mesmo em face de batalha travada interiormente.
Angustiei-me, sofremos juntos e procurei viver... Mas não fui o mesmo.
Na reunião anual, fui designado (indicado e eleito) para presidir uma comissão de finanças e de verificação dos livros e notas fiscais. Observei a ausência de algumas notas. Sem maiores problemas, falei com o oficial tesoureiro e aprovei o livro com as respectivas observações. Quando fui compartilhar com o colega de ministério, este, com o dedo em riste, disse-me em alto e bom tom "que Deus não estava mais me usando como seu instrumento".
Esta atitude foi o suficiente para que eu, após cinco anos, mudasse de região.
Já em outra região e igreja, tivemos um crescimento nunca visto pelo Concílio  daquela região. Ovacionado publicamente, pensei haver conseguido dar a volta por cima e que já havia superado toda situação outrora vivida.
Até que um dia, em uma reunião com o meu Conselho Local, um dos nossos oficiais, transtornado por querer administrar seu próprio dízimo, resolveu levantar com as mãos fechadas e vir em minha direção ameaçando-me de soco (me envergonho de vivenciar e saber que isto é muito normal institucionalmente); e a "turma do deixa disso" logo chegou junto e segurou a fera (somado ao conceito de não concordar com a "dominação deste oficial" na igreja), para que não se chegasse as vias de fato!
Por se tratar de ser sogro de um líder local e regional renomado, saímos da igreja e fomos morar em uma garagem de carro doada pelo prefeito da cidade - passamos 09 meses, até que o concílio viabilizasse outro local.
Saliento que desde a situação na região anterior passei a trabalhar paralelo ao ministério. 
Desta vez fui convidado para ser Chefe de Gabinete, situação que não foi bem vista por minha denominação.
Lá vamos nós novamente... Ufa! Mais conflitos e impacto na família.
Na outra cidade, fui educador Social e professor contratado pela Prefeitura local (vidinha de Pastor de interior é assim mesmo e acredito que em sua experiência é possível que tenhas vivenciado essa situação); e por ter uma política acirrada e que envolvia os irmãos da igreja, foi complicado também.
Com o resultado da política, a igreja afetada e a família impactada, tivemos que sair da cidade.
Hoje, meu filhos já estão criados graças a Deus! São dois filhos lindos. O mais velho está concluindo Direito e servo de Deus (imagine... na instituição que nos marcou tanto). A mais nova freqüenta conosco a paróquia - instituição, que por opção sirvo hoje.
Mas confesso do fundo do meu coração meu amigo... Sinto-me cansado e com vontade de chutar o pau da barraca!
Tô cansado de politicagem, barganha institucional e burocracia engessada.
Não tenho crise com minha vocação, mas me sinto entediado com o discurso igrejeiro!
Perdão por cansar seu juízo e tomar seu tempo. Na realidade, nunca conversei estas coisas com alguém que pudesse confiar, por medo de que tudo fosse jogado em minha cara e mais uma vez, minha família tivesse que sofrer!
Se não quiser, não precisar responder.
Rogo suas orações e acredite: Falar com você já me ajudou bastante!
Com carinho,
_______________________________

Resposta:

Mano amado: Graça e Paz!

Meu irmão, fora algumas igrejas locais ainda sóbrias e meigas [são poucas, mas ainda existem], as demais viraram a mesma coisa ruim..., apenas com expressões de perversidade circunstancializada pelo modelo de gestão local; mas fora isso é sempre tudo igual...
Portanto, me conte algo novo, uma perversidade nova, algo que não tenha ouvido ou visto aos milhares, pois, o que você sofre, é o que faz sofrer a milhares de outros como você, nas mesmas circunstancias e angustias...
E pensar que supostamente tudo isto seja para “servir a Deus”!...
Só pode ser muita gozação do diabo mesmo!...
Mano, macumba não é feita com cachaça, galinha preta, sapo, farofa e panos vermelhos... Não! Estes são apenas os objetos que servem simbolicamente à macumba real, que não é feita de nada além de más intenções ou de suposto poder de manipular e interferir na vida de outro ou na da própria pessoa que faz o rito.
Porém, saiba:
É o ânimo do macumbeiro que faz a macumba, não os aparatos que ele leva e usa como simbolização...
Ora, neste sentido muitas e muitas reuniões de Concílios, Diretorias, Sínodos, Convenções Denominacionais e Conselhos Locais, são macumbas das piores; posto que o ânimo seja o mesmo da macumba, com o agravante de que a macumba é mais honesta nas suas intenções e confissões de objetivo, enquanto na macumba de igreja o que se vê é dissimulação de ódio, inveja, arrogância, impiedade e maldade disfarçados de “meu amado” para cá, de “meu amado” para lá, mas no fim o resultado é o mesmo: alguém sairá ferido, sentido, humilhado, cansado, esgotado, drenado, cínico, amargurado, pobre de fé ou destituído dela...
A grande ironia do diabo no assunto é que ele incitou o Sinédrio de Israel a matar a Jesus...; e hoje [aliás, desde há pelo menos 1700 anos] obriga os crentes em Jesus a viverem dentro dos Sinédrios das Igrejas, as quais viraram apenas um ajuntamento de fariseus neuróticos, sacerdotes incrédulos, escribas ranhetas e mauzinhos, e um monte de gente lesma, sem espinhela e sem coragem...
Ora, estes últimos são os que ficam calados ante a perversidade “oficial”, feita em nome de Deus e de Seus supostos interesses...; e que apenas se aproximam do injustiçado depois...; e apenas dizem: “Puxa! Pegaram pesado com você. Quero que saiba que não concordei...”
Sim, não concordam, mas não dizem nada...
Sua história, bem como a dos milhares que conheço a vida toda, bem assim como a dos que me escrevem contando a mesma coisa todos os dias — me deixa ante um quadro de ilogicidade que, para mim, assemelha-se nas circunstancias à seguinte história.
Sua história é como a de um homem que não sabia que estava preso... Nascera no presídio... Então, um dia, viu que aquilo ali não era a vida, era a cadeia... E mais: soubera que a porta estava aberta para ele... Assim, quando desejasse poderia sair... Entretanto, por razões psicológicas e de profunda insegurança, até mesmo de condicionamento e vício aos modos da cadeia, o homem nunca saiu de lá...; embora tenha ficado acostumado a dizer para si mesmo todos os dias: “Isto não é vida! O que faço aqui nesta cadeia?” Porém, mesmo assim, nunca decidiu sair de lá... Ao contrário: criou os filhos que teve no mesmo ambiente, e ainda fica feliz porque um deles aprendeu a gostar na vida na cadeia...
Para mim uma história como a sua em nada difere da invenção acima!...
Sim, é tão louco e absurdo como o é viver numa horrenda cadeia de abusos por vontade própria e ainda crer que aquela seja a vontade de Deus.
Paulo diria a você: “Se podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade!
Um homem com sua capacidade de mudar daqui para ali, de se virar em uma garagem com a família, e que pode trabalhar com as próprias mãos para se sustentar, de fato só fica na cadeia cujas portas estão abertas para que se saia quando se queira, se você quiser ficar aí...
Não sou da Universal, mas digo a você: PARE DE SOFRER!...
Chega; você não acha?
Temo que você abomine isso tanto quanto precise disso!
Sim, toda hora vejo pastores de queixando das mesmas coisas [e outras bem piores], mas não largam o osso do monstro de jeito nenhum...
Quando o cara se vicia em fazer de fêmur de dinossauro a sua chupeta, saiba: é muito difícil desfazer tal gosto, mesmo que a pessoa diga sempre: “Esse osso não tem mais tutano algum!...” — posto que tenha se instalado na pessoa aquele espírito que Jesus denunciou nos insatisfeito-indecisos de Seus dias, os quais eram inagradáveis até por Deus; pois, tudo o que sabiam era se queixar como meninos mal-humorados em uma praça, que se queixam de todas as alternativas de brincadeiras ou de levezas, embora não parem jamais de se queixar de qualquer que seja a alternativa...
Sua história já foi mais vista e conhecida do que o filme/desenho do Pica Pau...
Assim, mano, o que posso lhe dizer é que você só está sofrendo isto porque decidiu sofrer isso...
E mais: você só sofre isto porque tem a fantasiosa esperança de que se possa pular no abismo e voar para as nuvens...
Não dá!...
Afinal, você crê que sementes de espinheiro produzam uvas? Ou crê que o plantio de mandacaru possa produzir figos?
Portanto, saiba meu irmão: Não posso dizer nada a quem sofre sem precisar sofrer e seu causa nobre para sofrer, se não um sonoro “Saia daí!”
Entretanto, saiba: se você ficar, então, não se queixe nunca mais!...
Sugiro que você leia meu site [www.caiofabio.com] e que aprenda quais sejam os verdadeiros caminhos de serviço a Deus no mundo...
Vi que se você tivesse alguma familiaridade com o que ensino aqui no site, já há muito que você estaria resolvido acerca disso tudo.
A prova de que você não lê este site é que se o lesse você não brigaria com o Presbítero que faz gestão pessoal do dízimo... Afinal, mano, o dízimo é dele; e você não é o fiscal de Deus; e a “igreja” não é a Receita Federal do Céu; e, portanto, cada um doe com amor e onde bem desejar...
Entretanto...
Você não tem idéia de como é bom ter Presbitérios informais, que sejam reunião de irmãos/amigos; Conselhos que apenas aconselhem; Presbíteros que sejam apenas presbíteros, ou seja: experientes; Pastores que sejam apenas apascenta-dores; Mestres que sejam apenas sábios; Diáconos que sejam apenas garçons do amor, e não Diabolus; gente que seja apenas humana...
É assim que a Igreja é.
Ora, o que não for assim já não é igreja, mas apenas uma nomenclatura...
Pense e decida!
Mas saiba: seu tempo de lamurias tem que acabar... Ou você sai e se pacifica no amor livre e na fé simples...; ou, então, fica e aprende a gostar da cadeia...   
É isso aí, mano querido!
Receba meu beijo carinhoso e meu desejo de que o Espírito Santo o ilumine e o alegre, posto que servir a Jesus entre irmãos não pode ser como viver com demônios...

Nele, que nunca perdeu tempo em lugar algum que não quisesse a Palavra,


Caio
2 de agosto de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O CORDEIRO DA PASCOA E O DIABO

 O cordeiro da Pascoa judaica tinha de ser sem mancha. Na mesa dessa pascoa, tinha alguns elementos, um cordeiro/cabrito assado, pães asmos, vinho, ervas amargas. Todo sabor era amargo e seco devido às ervas amargas e os pães asmos/sem fermento.


"Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa. Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir. Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre. E acontecerá que, quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram".(Ex 12.21-28)

Nós vimos o cordeiro em cima da mesa assado, morto, menosprezamos ele, entramos na ekklesia, mistificamos o cristianismo, romantizamos a fé, e ainda pior, escravizamos a alma nos grilhões do farisaismo cristianizado, e perguntamos pra Jesus: "quem te bateu?" (Mt 26.68/ Lc 22.64)

Pedro

Nequele dia Jesus olhou os discipulos nos olhos e disse: "um de vós é um diabo" (João 6.70)
Pedro olhou para si e tentou achar o "diabo", mas ele era muito bruto para o diabo, e talvez até acha-se que tal possibilidade de em si haver "diabo" fosse consideravel, mas sua fé e erros o botavam neutro nessa situação.

Judas Iscariotes

 Judas Iscariotes (de Queriote Hezrom), sentiu dentro da boca uma saliva amarga, como que algo se mexe-se em sua alma, e Satanas entrou e gargalhou dentro dele (Lucas 22.3), seu corpo estremeceu dentro de si, um cheiro de maldade invadiu suas narinas e ele deu um ar de deboche, e naquele momento ele estendeu a mão para pegar um pedaço de pão, e Jesus ao mesmo tempo fez o mesmo, e Jesus diz: "O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair"(Mateus 26.23). Alguns minutos depois Jesus olha para Judas e diz: "O que fazes, faze-o depressa" (João 13.27).

O Cordeiro

Jesus, o cordeiro de Deus foi mudo e entregue aos seus algozes.
"Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca". (Isaías 53:7)
"As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam". (Isaías 50:6) "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados". (Isaías 53:5).
  João Batista, ao ver Jesus, exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".(João 1:29)

  João Evangelista e o Cordeiro

  João Evangelista, viu e vivenciou uma visão digna de ele ser consumado pela gloria de Deus, mas ele estava coberto e era o preparado para tal visão.
 
"E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus". (Ap 4.2-5)

"Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas". (Ap 4.10, 11)

João olhando viu nas mãos de Deus um livro selado com sete selos,
"E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele". (Ap 5.1-3)

João então começou a chorar copiosamente, algo esmontou dentro de João, como algo simples como um livro não poderia ser aberto por seres celestiais de tramanha grandeza ? João soluçou em seu choro, seu corpo tremeu, sua voz oscilou em meio às lagrimas.
"E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele". (Ap 5.4)

Então um dos 24 anciãos levantou-se de seu trono e veio andando em direção a João. João estava inconsolavel. E então ele pôs a mão sobre o ombro de João.
"E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos".(Ap 5.5)

"E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre". (Ap 5.6-14)

Nós o vimos lá na mesa da pascoa judaica, ele estava morto, mas se levantou, deixou a mesa vazia, deixou o sepulcro vazio, ressuscitou, "Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia". (Mateus 28:6)

A Queda do Diabo


Quando falamos de "diabo", ratificamos a malignidade, uma inspiração que trabalha dentro do homem, como "bicho papão", que como a pessoa viva por dentro, até não ter mais coração, até alcançar o inferno e querer q outra pessoa vá junto com ele. Esse império mediocre, esse sistema falido, essa malignidade tem dias contados para falir, sucumbir, sem retorno, sem segunda chance.

"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre".(Ap 20.10)

Escute-me adversário: mesmo q vc queira destruir-me, em o nome de Jesus eu te digo: seu dia está chegando, e vem queimando com o fogo do "lago de fogo e enxofre", onde vc será atormentado para todo sempre.



Pastor Charles Maciel Vieira
Ps.Meu nome está escrito no livro da Vida.

 





sábado, 23 de abril de 2011

O Cântico dos Sobreviventes






Sobreviver indica/expressa que decidimos continuar, que decidimos viver, que não entregamos os pontos, que enxerguei a Graça e Misericordia Divina. 

  Uma mulher que foi salva da enxurrada pelos vizinhos disse: “Eu pensei que ia morrer, mas pedi, pelo amor de Deus, que meus vizinhos não me deixassem morrer ali”, “Nunca tinha feito um nó em corda na minha vida. Quando jogaram a corda, me amarrei rapidinho que nem sei como fiz aquele nó. Estava com tanto medo que o nó fosse fraco que me agarrei como nunca na corda” (Ilair Pereira de Souza, 53 anos).

  Um menino chamado Pedro, em Teresopolis-RJ, após ser soterrado e ter sua perna presa nos escombros olhou para seus parentes: "Na hora, eu só pensava neles (em sua família), então eu pedi para que o meu pai e a minha avó me deixassem lá." Então veio a resposta: "Eu disse para o meu filho, 'eu posso arrancar a tua perna fora, mas eu vou te tirar daí'", então seu pai o torceu, quebrou a perna de Pedro e o tirou dos escombros.

  Após um acidente aéreo Caroline Gonçalves Cavalcanti diz: “A gente caiu de um avião, a gente está vivo, é um milagre”, e Katherine Lobo disse: “Nós sobrevivemos a um acidente aéreo, gastei toda a minha sorte”.

  Há pessoas que sobrevivem quando mantém os olhos abertos, e há pessoas que entregam-se ao léu, à pura sorte, ao final. Há aqueles que sobreviveram aos campos de concentração, a desastres naturais, a desastres causados pelo proprio homem, a chacinas, à guerra, a sequestros, ao terrorismo, a acidentes terriveis, às vezes como único sobrevivente, à vezes como parte de milhões que sobrevivem diariamente. Há aqueles que tiveram que perder para ganhar.

  Dentro da visão de Deus, a sobrevivencia é a vida de Deus na vida do homem. Quando o povo de Israel foi liberto do cativeiro babilonico e começaram a voltar à terra santa eles disseram:
  "Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.

Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres. Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos". (Salmos 126.1-6)

  Há aqueles que sobreviveram à malignidade deste mundo para viverem a vitoria da fé:
  "E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra". (Hebreus 11.32-38)

 
   Paulo

   Paulo, apostolo parecia ter "pé frio" em sua caminhada na fé:
  "São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem. E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos". (2 Corintios 11.23-33)

  Paulo
  Em sua sobrevivencia Paulo diz:
  "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece".(Filipenses 4.11-13)

 Habacuque
  Em sua sobrevivencia o Profeta Habacuque diz:
  "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas". (Habacuque 3.17-19) 

  
   Em sua sobrevivencia o patriarca Jó diz:
  "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior". (Jó 19.25-27).

 Duas Opções
  Você tem duas opções. Primeira opção: se levante de onde você está, se revista de Deus em sua vida, deixe a vida de Deus viver em você ("Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim".Gálatas 2:20), dependa de Deus, deixe tudo nas mãos de Deus, tenha consciencia de que vc não é dono de nada, e que tudo somente acontece se vc deixar Deus no controle de tudo e descançar em Deus. Deus vai tirar vc da opressão, Deus vai tirar vc da depressão, Deus vai tirar vc "dessa", vc vai sobreviver se deixar de ser cabeça-dura e teimoso(a), e deixar Deus te socorrer. Vc não se manda, vc tem dono, reconheça isso. Deus é o dono de sua vida.
 Segunda opção: vc continua acreditando em vc mesmo, fazendo o que lhe der na cabeça e definhando, sem sobrevivencia, sem a Graça de Deus.

  Conselho de pastor: "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16:24) Seja um sobrevivente, ao final vc irá cantar o hino da vitoria de Deus em sua vida. Negue a si mesmo, negue seu ego, seu eu proprio, negue seu orgulho, e deixe Jesus entrar em sua vida. Tome essa decisão agora mesmo. Paz seja contigo.




Pr.Charles Maciel Vieira


Pesquisa: http://www.ultimato.com.br/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS CONTEXTUALIZADOS


I Não terás outros deusesNão crerás na existência de outros deuses, senão de Deus.
Não explicarás o universo senão em relação a Deus.
Não terás outro critério de verdade senão Deus.
Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus.
Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus.
Não terás satisfação em nada que exclua Deus.
II Não farás imagensNão tratarás como Deus o que não é Deus.
Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas.
Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus.
Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus.
Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo.
Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.
III Não tomarás o nome do teu Deus em vãoNão dissociarás o nome da pessoa de Deus.
Não colocarás palavras na boca de Deus.
Não te esconderás atrás do nome de Deus.
Não usarás o nome de Deus para te justificares.
Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus.
Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.
IV Lembra-te do sábadoNão deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus.
Não deixarás de prestar atenção em Deus.
Não deixarás de descansar em Deus.
Não derivarás teu valor da tua produtividade.
Não tratarás a vida como tua conquista.
Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.
V Honra teu pai e tua mãeNão negarás tua origem.
Não terás vergonha do teu passado.
Não deixarás de fazer as pazes com tua história.
Não destruirás a família.
Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos.
Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.

VI Não matarásNão tirarás a vida de alguém.
Não tirarás ninguém da vida.
Não negarás o perdão
Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio.
Não banirás ninguém da tua vida.
Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.
VII Não adulterarásNão farás sexo.
Não farás sexo na imaginação.
Não farás sexo virtual.
Exceto com teu cônjuge.
Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos.
Não terás um coração leviano e infiel.
Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.
VIII Não furtarásNão vincularás tua satisfação às tuas posses.
Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis.
Não usurparás a propriedade e o direito alheios.
Não deixarás de praticar a gratidão.
Não construirás uma imagem à custa do que não podes ter.
Não pensarás só em ti mesmo.
IX Não dirás falso testemunhoNão dirás mentiras.
Não dirás meias verdades.
Não acrescentarás nada à verdade.
Não retirarás nada da verdade.
Não destruirás teu próximo com tuas palavras.
Não dirás ter visto o que não vistes.
X Não cobiçarásNão viverás em função do que não tens.
Não desprezarás o que tens.
Não te colocarás na condição de injustiçado.
Não desdenharás os méritos alheios.
Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus.
Viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.
Pastor Ed Rene Kivitz
Fonte: http://conectadosipf.wordpress.com/2009/11/08/os-dez-mandamentos-contextualizados/

CRISE PASTORAL - 1

  Eu gostaria muito de não ter que escrever sobre "crise pastoral", gostaria que não existisse isso, mas existe. Admiro muito o Pastor Caio Fabio de Araujo Filho. Alguns o reputam/adjetivam de/como herege, mas eu não vejo heresia no caminho da Graça de Deus, q está acima de "igreja-sistema", "ministerios", "pastores-homens". O pastor Caio Fabio é um homem iluminado por Deus, conhecedor do evangelho e da Graça de Deus. No site do pastor Caio Fabio tem a parte das "cartas", nas quais os leitores escrevem seus e-mails e o pastor Caio responde. Atualmente ele não tem respondido e-mails, ele tem precisado de tempo para Deus e ele. Esta postagem é "Crise Pastoral - 1", e teremos outras postagens dessas. São e-mails de pastores com suas crises e a resposta do reverendo Caio.

 Espero que gostem. Paz seja convosco.


 Pr.Charles Maciel Vieira

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From: SOU PASTOR, MAS O MINISTÉRIO ESTÁ ACABANDO COM MINHA ALMA
Sent: quarta-feira, 17 de março de 2004 02:33
To: contato@caiofabio.com
Subject: NEM SEXO HÁ MAIS EM MEU CASAMENTO
  
Mensagem:
 Olá, Caio, tudo bem com você?
 Me desculpe a informalidade, mas acho uma frescura essa história de "reverendo". E, como somos colegas (também sou pastor), fica mais fácil dispensar os rapapés.
 Tenho 35 anos, sou casado, e tenho filhos bem pequenos.
 Sou pastor desde os 27 anos, quando me formei no seminário. O meu primeiro campo pastoral foi no sul, onde fiquei 4 anos como pastor assistente. O meu segundo pastorado foi em Minas Gerais, onde fiquei tenebrosos 12 meses! E o meu terceiro pastorado é aqui...desde 2002.
 Sabe, quando estava estudando teologia, eu pensava que seria uma maravilha, que iria pregar e o povo iria acolher a Palavra; iria evangelizar e as pessoas iriam atender ao chamado; e de vez em quando iria dar um cacete no capeta para ele aprender o que é bom pra tosse. Mas, ledo engano!
 Prego e ensino na EBD, mas o povo não quer saber das coisas de Deus. Atualmente carrego comigo uma ferida enorme na alma. Me sinto às vezes dentro de um Big Brother Gospel (como eu detesto essa palavra fedendo a modismo imbecil!): todo mundo me observando, todo mundo olhando, e, talvez, discando para que eu seja eliminado do paredão!
 Deixe-me contar um pouco da minha novela mexicana mal-dublada (sei que você já viu e ouviu trocentas histórias parecidas, mas, enfim, é a vida): no meu primeiro pastorado, eu estava bem verde, e fui ao interior pastorear uma igreja tradicional. Lá fiquei 4 anos, primeiro em uma congregação, e depois na sede, como pastor assistente.
 Vou te contar: pastor assistente sofre, porque enquanto o titular é convidado a festas de inauguração de agência bancária (cidade de interior tem dessas coisas), eu ficava encarregado de fazer cultos fúnebres!
 Lá, começaram a me perseguir, dizendo que eu deveria ficar mais sério no púlpito, parar com as brincadeirinhas... aquelas babaquices presbiteriais que você conhece bem. Depois, tomei uma puxada de tapete do dono da igreja, o pastor titular de lá.
Bem, depois daquela experiência difícil, fui a Minas, onde encarei o capeta de frente. Se o capeta fosse com chifres, rabo e casco fendido, seria moleza; mas ele se revelou no caráter de alguns membros daquela "igreja" (e bota aspas nisso!), de alguns imbecis (desculpe o termo, mas não achei qualificação melhor) que ficavam me perseguindo, enquanto tinham uma vida moral adoecida e apodrecida.
 É a famosa história do macaco que senta no próprio rabo para falar do rabo dos outros.
 Lá... houve ocasiões em que eu tive de tomar calmantes para pregar e para dirigir reuniões do Conselho! Imagina, você ir à igreja e ver o seu pastor chapadão?
 Isso sem contar no assalto em que fomos vítimas, onde os ladrões arrombaram a porta da frente da casa e levaram tudo: TV, som, vídeo, duas guitarras, um violão, um teclado (somos bem musicais!), cafeteira e ferro de passar (!).
 A reação da igreja?
 "Ô, pastô, sinto muito, isso acontece...", com um indefectível tapinha nas costas. Não sei como sobrevivi àquela experiência de opressão religiosa e espiritual (o que eu vi de demônios e coisas do gênero não é brincadeira, e olha que eu sou calvinista!), onde pensei, com seriedade, na hipótese do suicídio.
 Hoje estou em outra cidade, pastoreando. É lógico que os problemas são outros, mas nem por isso menores e menos desgastantes.
 Para que você tenha uma idéia, a minha saúde foi para o espaço há muito tempo. Já tenho predisposição genética à hipertensão, mas, devido a tormentas que passei aqui no ano passado (uma família que se achava dona da igreja, que havia puxado o tapete de pastores anteriores a mim, tentaram o mesmo artifício, mas Deus não deixou), cheguei a ser internado com uma crise hipertensiva em que minha pressão chegou a 22/12. Eu, que já tinha dificuldades em dormir, desenvolvi uma apnéia noturna que, se eu não dormir toda noite conectado a um pressurizador chamado CPAP, posso morrer sufocado.
 Tenho perdido noites de sono, pensando na igreja, no futuro e no meu ministério.
 E isso tudo para eu ouvir da boca de um presbítero: "É, pastô, eu acho que o sinhô é mais professor do que pastor, porque pastor é aquele que passa a mão na cabeça da ovelha..."; e também: "Pastô, eu sei que é difícil pro senhor, afinal, o senhor tem a idade do meu filho, veio de uma família disfuncional (meus pais são separados) e ainda vem pastorear nesta igreja, sei que não é fácil".
Nem sei porque eu não respondi: "É, não é fácil mesmo, porque nem você me ajuda!"
 Hoje, lendo o jornal da denominação, caí em uma depressão profunda.
 Fiquei acabrunhado o dia inteiro. Isso porque eu vi as fotos de aniversários de igrejas no interior de SP, e vi a pastorada toda de toga e estola, parecendo manequins de funerária, pregando não-sei-o-quê lá na frente.
 Com esse meu desabafo todo, Caio, chego à minha conclusão: estou de saco cheio!
 O pastorado (ao menos nos moldes das igrejas Reformadas) está acabando comigo!
 Não tenho amizades com quem me abrir. Não tenho família (ficou a uma distância de 1000 km). Não tenho 100% de saúde. Estou ficando paranóico, desconfiando de tudo e de todos. Não tenho mais "curtido Deus", numa tradução atualizadíssima de Sl 37.4. Não tenho tempo para curtir a minha família...
 O meu relacionamento com minha esposa não está bom, a despeito da terapia que temos feito com um psicólogo. Isso sem contar que minha vida sexual virou obra de ficção científica, coisa de disco voador! Aquela que todo mundo sabe que existe, mas ninguém viu um de verdade!
 E acho que também o pastorado não pode e não deve ser essa coisa formal, olhando só pro cadáver do Calvino, coitado.
Se somos uma igreja reformada, devemos entender que a Reforma é um processo contínuo, e não parado no tempo.
Imagine, você pregar de toga, num calor danado, em pleno século XXI, como se estivéssemos na Suíça do século XVI!
Mas estou chegando à conclusão de que a minha denominação não é uma igreja reformada, e sim re-mofada!
 Na semana passada, participei de um congresso de igreja em grupos pequenos, onde o preletor disse que, segundo uma pesquisa, 41,5% dos pastores sofre de alguma disfuncionalidade: problema conjugal, sexual, financeiro, de saúde, crise de fé, etc. Isso por causa da estrutura das igrejas que sufoca, mata, tira o tutano do pastor e joga o bagaço fora.
 Sabe, Caio, sei que o pastorado é difícil, mas a carga é pesada demais!
 Pesada ao ponto de só Jesus suportar, mas é jogada sobre os nossos ombros.
 Será que é pedir demais ter um pouco de sanidade neste trabalho tão complicado?
 Acho que estou começando a dar razão aos teólogos liberais que negam a existência do diabo. Afinal, dependendo com quem convivemos na igreja, o diabo é perfeitamente dispensável.
Um abraço,
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Resposta:
Meu amigo amado: Se ao Mestre chamaram Belzebu, como chamarão aos discípulos?
Este não tinha eu ser um problema seu, pois homem nenhum pode suportá-lo. Foi por isso que Jesus entregou a Sua vida, para que eu não tenha que dar a minha na ilusão de um sacrifício que não carrega mérito, mas apenas doença.
A “profissão oficial” mais desumanizante do mundo é a “sacerdotal” que acontece no ambiente cristão.
Faz anos que eu digo que o “pastor é um ateu emocional”. Lembro que a primeira vez que disse isto foi num evento da Igreja Presbiteriana Independente em Ribeirão Pires. Foi um “escândalo” para alguns, mas não havia como negar tal verdade.
A estrutura toda está montada para desmontar a humanidade e erguer homens de mármore.
As disfunções psicológicas que envolvem o ministério são ricas em deflagrar processos completamente enfermiços.
Não vejo cura para isso!
Não dentro das bolhas invisíveis que aprisionam a vida e negam a Graça: nossa única possibilidade de servir a Deus e aos homens sem perdermos a alma e a humanidade.
A leitura deste site bem expõe o nível de disfuncionalidade não apenas de pastores, mas também de toda a “igreja”.
E mais: minha convicção é que não vale a pena dar a vida por nada que não seja vida... E o que está aí nada tem a ver com aquilo que Jesus chamou de vida e realidade para o Pai.
Sim, abraçar o ministério conforme a proposta que está feita há séculos é aceitar como caminho a vereda da doença.
Minha sugestão a você é que relaxe...
De fato, não dê importância ao que está acontecendo, pois, na realidade, não tem nenhum significado para Deus.
“Sem amor, nada disso me aproveitará...”
O que a “igreja” faz só tem significado para ela mesma, visto que ela raramente pensa em Deus naquilo que faz, mas apenas em si mesma e na manutenção de si mesma como sarcófago de almas desalmadas e de fiéis sem fé e sem compreensão daquilo que dizem professar.
Notei que você está se estressando também com aquilo que não tem valor mesmo; e que quando passa a ter, é mal sinal para a alma que o rejeita como se fosse importante... tanto quanto o é para a alma que o defende e propõe.
Se eu fosse você, faria escolhas pensando em mim e nos meus filhos.
A gente faz escolhas pensando no Reino de Deus quando se trata do Reino de Deus. Mas a “igreja” não é o Reino, nada sabe sobre ele, cuida apenas de seu próprio poder, e não está posicionada estrategicamente como algo para o que valha fazer sacrifícios.
Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos. Quanto a ti, vai e prega o Reino de Deus.
Torne sua vida leve.
Pense em você como ser humano, não como pastor.
Desprezar os limites de sua humanidade acabará com ela, mesmo que seja em nome do ministério.
Se você tiver uma chance de sair desse viveiro de doenças, e se houver uma comunidade mais leve, não hesite: vá!
Mas não vá iludido...
No mundo sempre tereis colegas pastores, presbíteros, diáconos, e crentes muito mais chatos que demônios renitentes. Mas tende bom ânimo...
Não vale a pena toda essa dor. Os atores-objeto-sujeito de sua preocupação são seres insaciáveis.
Portanto, relaxe.
Faça um programa de saúde humana e familiar para você mesmo.
É fundamental que você recupere o que tem valor: sua mulher, sexo gostoso e freqüente com ela, a amizade de seus filhos, e tempo para lazer e prazer.
Se eu pudesse lhe recomendar um “dever de casa”, ele começaria pela restauração de sua atividade sexual, pois, por ela, nossa humanidade sadia vaza muitas das angústias que não têm outros meios de se esvaírem de nós.
O dom de línguas estranhas e sexo com amor são muito parecidos psicologicamente, pois abrem o inconsciente para as vozes da alma e do espírito.
Você precisa urgentemente integrar o prazer à sua devocionalidade existencial, sob pena de se ferrar todo...e logo.
Quanto a “curtir Deus”, digo-lhe: a única maneira de fazê-lo é esquecendo a “igreja” e suas batalhas mesquinhas. Misturar as coisas inviabiliza o romance espiritual.
É triste, mas a sobrevivência espiritual manda que se separe Deus de “igreja”, visto que, na prática, um não tem nada a ver com o outro.
Quero dizer que estou aqui para o que você precisar. Mas não perca mais tempo, pois, de fato, esse sacrifício não tem que ser feito.
Não às custas de sua alma!
Nele, que é o nosso Pastor,

Caio